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Representatividade, logística de transporte e desenvolvimento

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O ex-vereador, ex-presidente da Câmara Municipal, ex-vice-prefeito, ex-prefeito e pré-candidato a deputado estadual Lúcio de Marchi destaca haver comemorado muito o anúncio do governador Carlos Massa Ratinho Júnior da pavimentação da rodovia que liga a localidade de Bragantina, na rodovia PR-239, entre Toledo e Assis Chateaubriand, e a rodovia PR-182, entre Toledo e Palotina, pela importância da obra para a economia de toda a Região Oeste do Paraná.

Em entrevista exclusiva à Gazeta de Toledo, Lúcio citou os benefícios diretos para empreendimentos e instituições do Parque Científico e Tecnológico de Biociências (Biopark), da Prati-Donaduzzi, na PR-182, um dos maiores do País, e o novo frigorífico de suínos da Cooperativa Central Frimesa, em implantação nas margens da PR-239, em Assis Chateaubriand. Será o maior da América Latina, com investimentos de 3,2 bilhões na estrutura de 148 mil m2 e na cadeia produtiva, geração de 8,5 mil empregos e capacidade de abater 15 mil animais por dia em 10 anos, beneficiando criadores de todo o Oeste do Paraná.

“Foi muito bom ouvir o governador Ratinho Júnior confirmar a execução da obra, mas não podemos esquecer que ela era citada e aguardada há 40 anos. Na realidade, a pavimentação já havia sido contemplada lá atrás, mas como acontece nas prefeituras, quando se faz licitação pública e faltam recursos para sua execução, a obra acaba sendo adiada. Felizmente parece que agora a obra vai sair do papel, pois há realmente a necessidade de fazer nova ligação ao grande frigorífico que está em implantação em Assis Chateaubriand e ampliar o escoamento da produção industrial e o acesso de estudantes do Biopark”, ressaltou Lúcio.

Com relação às novas concessões de rodovias federais e estaduais do Paraná, o ex-prefeito afirmou não ser contra a cobrança de pedágio de usuários pelas empresas vencedoras, para a manutenção e duplicação das estradas, permitindo que recursos públicos sejam direcionados para saúde, educação e segurança, por exemplo, mas desde que seja uma taxa justa, como acontece em Santa Catarina, onde fica em quatro reais. Na BR-467, entre Toledo e Cascavel, se for realmente implantada praça de pedágio, a taxa teria de ser menor ainda, pois o trecho já está duplicado e bastará apenas a manutenção da pavimentação.

RECURSOS DO IPVA

“Somos a favor de que recursos do Imposto de Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), na parcela que cabe ao Estado, sejam destinados a outras finalidades, beneficiando a população que não possui veículos próprios. São questões que precisam ser melhor analisadas e debatidas pelos deputados estaduais, pois suas funções são legislar, fiscalizar os serviços públicos e propor investimentos nas cidades e regiões que representam, sendo verdadeiros porta-vozes dos municípios, estando sempre à sua disposição. É essa história de deputados estaduais que conhecemos bem, desde o saudoso ex-prefeito Egon Pudel, tendo prosseguimento nos mandatos dos também ex-prefeitos Duílio Genari e José Carlos Schiavinato, este de saudosa memória. Como ex-prefeitos eles sabiam muito bem o que os municípios precisavam e esperavam de seus representantes na Assembleia Legislativa e jamais decepcionaram a sua gente”, destacou Lúcio.

“Conscientes dessa realidade, temos a satisfação de estarmos juntos com esse guerreiro como é o ex-deputado federal Dilceu Sperafico, que atendendo aos apelos de lideranças e da população de toda a região, é novamente pré-candidato à Câmara dos Deputados, enquanto nós buscaremos resgatar a representatividade e buscar obras e recursos estaduais para Toledo municípios vizinhos, como pré-candidato à uma vaga na Assembleia Legislativa. Nosso objetivo é representar os anseios da população de Toledo e do Oeste do Paraná onde estão pessoas que nos conhecem e também a nossa família, que é do interior e por isso sabemos muito bem das dificuldades da cidade e do campo”, afirmou.

Segundo Lúcio, conhece muito bem a questão de logística ou do transporte, não apenas rodoviário, tanto para o escoamento da produção agroindustrial, acesso a insumos e movimentação das pessoas, e uma das demonstrações de sua consciência dessa necessidade esteve na iniciativa de ainda como prefeito, buscar e conseguir a inclusão de Toledo no Plano Aeroviário Nacional, o que permitiu a retomada de linhas áreas para a capital do Estado e cidades importantes de São Paulo.

“Sabendo da importância do transporte aéreo para o setor agroindustrial e comercial e as instituições de ensino superior e pesquisa, buscamos o apoio do Governo do Estado para o município superar situação muito complicada para obter inclusão no Plano Aeroviário. O Estado nos cedeu técnicos para viabilizar o empreendimento, que nos orientaram a fazer o recapeamento da pista e atender outras 47 exigências da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac), nos permitindo retomar o transporte aéreo e facilitar o acesso ao restante do planeta, pelo que temos muito de agradecer”, acrescentou Lúcio.

SEGUNDA PISTA DO AEROPORTO

O novo desafio no transporte aéreo de Toledo, segundo o ex-prefeito, é aproveitar a segunda melhor condição geográfica e climática do País para sediar um aeroporto, construindo uma segunda e maior pista de pouso e decolagem de aeronaves de maior porte, atendendo as necessidades dos segmentos produtivos, tecnológicos e culturais da cidade e região. Na sua opinião, se não há espaço para essa obra junto a atual pista, nas margens da PR-182, há a alternativa da extensão da Avenida Rio Grande do Sul no sentido Norte, em direção ao Biopark, que pode servir de acesso à segunda pista do Aeroporto Municipal Luiz Dalcanale Filho.

O local, segundo Lúcio, também conta com os ventos predominantes na região favoráveis às operações de aeronaves, inclusive de maior porte e de carga, bastando para isso negociação com a Colonizadora Maripá, que fundou Toledo e ajudou muito o município com a sessão de uso da área do atual aeroporto. Hoje para melhorar e ampliar o transporte aéreo, é fundamental uma segunda e maior pista, pois a cidade necessita de aeródromo nos moldes dos de Cascavel, Londrina e Maringá, com estrutura para o melhor atendimento de passageiros e a viabilização do transporte de cargas para todo o território brasileiro e até outros países.

“Como Toledo e região são os maiores produtores estaduais de alimentos, desde grãos até proteínas animais, precisamos ampliar as possibilidades de escoar produção agroindustrial para os maiores centros consumidores do País e exportar ainda mais para outros países, mas para isso também necessitamos resgatar a representatividade parlamentar e através de representantes competentes, experientes e preparados para suas funções, buscar as melhorias necessárias na questão de logística. Tanto no transporte aéreo, rodoviário e ferroviário. Precisamos levar nossa produção de alimentos para todo o Estado e País, utilizando meios de transportes mais baratos, beneficiando produtores e consumidores, através da redução de custos do escoamento da produção e abastecimento de insumos”, declarou Lúcio.

No caso do transporte ferroviário, segundo ele, é preciso comemorar o anúncio da construção de ramais da Ferroeste até Maracaju, no Mato Grosso do Sul, além de Foz do Iguaçu e de Guarapuava ao Porto de Paranaguá, facilitando o escoamento da produção agropecuária do Paraná e Centro-Oeste do País, para os países importadores. O ramal de Maracaju até Cascavel, conforme o ex-prefeito, vai também beneficiar as grandes agroindústrias de Toledo e região, que necessitam de grãos do Centro-Oeste para fabricação de rações para suínos, frangos, gado leiteiro e peixes. Para isso, no entanto, será indispensável terminal de transbordo em Toledo, pois o município e região necessitam de portal para receber grãos e exportar alimentos para o mundo inteiro, com benefícios para agricultores, trabalhadores do campo e das cidades e consumidores.

PORTAL DA FERROESTE

“Por questões econômicas e sociais, Toledo e região, especialmente Palotina, Marechal Cândido Rondon e Assis Chateaubriand, necessitam do terminal para garantir o funcionamento e expansão de grandes frigoríficos e outras indústrias, como as da BRF e diversas cooperativas, com ampliação da exportação de alimentos, geração de empregos, tributos e novas oportunidades de negócios e desenvolvimento econômico e social, no campo e nas cidades. Com os grãos adquiridos do Mato Grosso e os alimentos exportados através do Porto de Paranaguá deixando de serem movimentados em caminhões, com elevados custos de combustíveis e manutenção dos veículos, para serem transladados por ferrovias, todos sairão ganhando, incluindo o novo frigorífico da Frimesa que está sendo implantado em Assis Chateaubriand e será o maior da América Latina”, prosseguiu o ex-prefeito.

Com relação ao transporte rodoviário, Lúcio também destacou o programa pioneiro de asfalto rural de Toledo, iniciado na gestão do ex-prefeito Derli Antônio Donin e que já pavimentou mais de 400 quilômetros de estradas vicinais, ligando distritos e comunidades à sede do município e beneficiando o escoamento da produção agropecuária e o acesso da população ao comércio e serviços da cidade. “Assim como aconteceu com pavimentação de vias urbanas, o asfalto rural começou com parcerias com agricultores e empresas agropecuárias e seus resultados foram tão bons que que a iniciativa precisa ser levada à toda a região”, argumentou Lúcio.

Na cidade, segundo ele, a parceria com moradores para a pavimentação dos bairros começou em 1996 e o mesmo êxito aconteceu com o asfalto rural, que passou a receber recursos de emendas do ex-deputado federal Dilceu Sperafico, após conseguir do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a aplicação dos recursos nesse projeto, pois representa grande avanço para o transporte de alimentos. Especialmente hortifrutigranjeiros e leite, que precisam ser entregues ao comércio da cidade com qualquer tempo, além de suínos, frangos, ovos e grãos, bem como a movimentação dos agricultores e familiares, inclusive para a busca de atendimento médico e frequência em universidades na cidade.        

“Até 1996 o prefeito assumia a prefeitura e para pavimentar ruas e construir galerias de águas pluviais, executava programas de urbanização, utilizando recursos públicos e depois cobrando taxas de melhoria dos proprietários dos imóveis beneficiados. Com a criação das parcerias e a obtenção de recursos estaduais e federais para programas de mobilidade urbana, deixamos de penalizar a população, até porque os moradores dos bairros são pessoas de menor renda. Graças à essa iniciativa, hoje temos no interior 400 quilômetros de asfalto e na cidade não há mais nenhuma rua sem pavimentação”, festejou o ex-prefeito.

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