Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Fonte de dados meteorológicos: Wettervorschau 30 tage
Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Quando o agro fala em Brasília, Toledo está na mesa

h

Facebook
WhatsApp
LinkedIn
Deputado Federal Sperafico (à dir.) entrega prêmio de Mérito Agropecuário para o presidente da Lar, Irineo. (centro) na Câmara dos Deputados (Foto: Agência Progressistas)

A entrega do Prêmio Mérito Agropecuário Deputado Homero Pereira ao presidente da Lar Cooperativa Agroindustrial, Irineo da Costa Rodrigues, na Câmara dos Deputados, vai muito além de uma homenagem individual. O gesto, conduzido pelo deputado federal Dilceu Sperafico, simboliza o peso político, econômico e institucional que Toledo e o Oeste do Paraná exercem hoje no agronegócio brasileiro. Quando uma liderança cooperativista da região é reconhecida em Brasília por unanimidade, o que se confirma é a maturidade de um modelo produtivo que une eficiência, inovação e inclusão do pequeno produtor.

Representação política que conhece o chão da lavoura

A atuação do deputado Sperafico na Comissão de Agricultura reafirma um diferencial raro na política nacional: representação com lastro técnico e vínculo real com o setor produtivo. Ao indicar Irineo para o prêmio, Sperafico não apenas homenageia uma trajetória, mas legitima o cooperativismo de transformação como política pública eficaz de desenvolvimento regional. É a voz de Toledo e do Oeste ecoando no Parlamento com autoridade, conhecimento de causa e defesa concreta da agroindústria integrada, que gera renda, estabilidade e empregos no campo.

Cooperativismo que virou política de Estado

O modelo implantado pela Lar — da agregação de valor aos grãos à avicultura de integração — deixou de ser apenas uma estratégia empresarial para se tornar referência nacional. Os números falam por si: milhares de produtores integrados, renda mensal distribuída na casa de dezenas de milhões e uma cadeia produtiva que sustenta mais de 20 mil empregos diretos. O reconhecimento em Brasília confirma que o cooperativismo do Oeste do Paraná não é apenas força econômica, mas também um ativo político e institucional, capaz de influenciar decisões, pautar políticas agrícolas e projetar Toledo como protagonista do agro brasileiro.

Reconhecimento que educa

A Indicação nº 1663/2025, apresentada pelo vereador Professor Oseias Soares, propõe a denominação de um logradouro público de Toledo com o nome da Professora Ivone Rossato da Borba. Mais que uma homenagem formal, o gesto reconhece uma trajetória marcada por dedicação absoluta à educação e pela formação de gerações inteiras de alunos.

Educação sem atalhos

Ivone Rossato da Borba foi daquelas educadoras que não se orientavam por números frios nem metas burocráticas. Enquanto houvesse uma criança sem aprender a ler, o trabalho não estava concluído. Disciplina, rigor pedagógico e afeto caminharam juntos ao longo de mais de duas décadas de atuação nas escolas municipais Arsênio Heiss e Walter Fontana.

O exemplo que permanece

Professora, coordenadora pedagógica, psicopedagoga e referência humana, Ivone marcou a educação municipal não apenas pelo conteúdo ensinado, mas pelo modo como ensinava. Seu nome, agora proposto para um espaço público, segue cumprindo a mesma missão: educar pelo exemplo, mesmo depois do silêncio.

Política também é memória

Em tempos de homenagens protocolares, a indicação do vereador Professor Oseias se destaca pelo sentido histórico. Eternizar o nome de uma educadora em um logradouro público não é favor, é reconhecimento institucional. Uma cidade que sabe agradecer a quem ensinou letra por letra demonstra maturidade política e respeito à própria história.

Cinco minutos de silêncio (ou de barulho nenhum)

Há muitas formas de se manifestar diante da indignação, da alegria ou dos tropeços da vida pública. Discurso inflamado, apartes dramáticos, frases de efeito… e, agora, o silêncio.

O vereador Odir Zoia resolveu inovar: usou seus cinco minutos regimentais sem dizer uma única palavra. Apenas informou que o gesto era “em respeito aos produtores e agricultores”.

Fica a dúvida — legítima, aliás. O silêncio foi um protesto porque eles não estão sendo atendidos? Um recado cifrado ao Executivo? Ou uma reação ao que havia sido dito antes na tribuna, numa espécie de “melhor calar do que falar besteira”?

Confesso que não entendi. Mas talvez essa seja a genialidade do ato: num plenário acostumado a muito ruído e pouca escuta, o silêncio acabou dizendo mais do que muitos discursos inteiros. Ou não.

De qualquer forma, fica o registro: quando até o silêncio vira pronunciamento político, algo no debate anda precisando, urgentemente, de tradução simultânea.

Sobra não é medalha

A Câmara de Toledo vai devolver “sobras” ao Executivo. Aplausos? Calma. Dinheiro público parado não é virtude — é sintoma. Se sobrou, faltaram ação, fiscalização, câmara nos bairros, audiências públicas, projetos ou coragem política. Cooperativa devolve sobra porque produziu. Legislativo devolve porque não usou. Isso não é eficiência: é omissão disfarçada de boa contabilidade.

Duodécimo não é poupança

O duodécimo existe para garantir a independência do Legislativo, não para virar cofre fechado no fim do ano. Devolver recursos rende manchete fácil e foto protocolar, mas não substitui protagonismo político, fiscalização firme nem enfrentamento dos temas incômodos. Segunda-feira a Câmara devolve dinheiro. A pergunta que fica: vai devolver também o tempo perdido?

Aplauso contábil ou visão política?

Devolver recursos ao caixa do Executivo pode soar responsável, mas gestão legislativa não se mede apenas pelo saldo bancário. Mede-se pela capacidade de articulação, fiscalização qualificada e presença no debate público. Se sobrou dinheiro, faltou iniciativa? Ou sobrou prudência e faltou ousadia? Na próxima sessão ordinária, o plenário devolve recursos. Resta saber se devolveu à sociedade o debate que dela se espera.

Funtec e o pacto que sai do discurso
Os alinhamentos e a reforma administrativa da Fundação Científica e Tecnológica de Toledo (Funtec), aprovados na sessão suplementar desta terça-feira na Câmara Municipal, já produzem reflexos concretos. A medida reforça que inovação, quando bem conduzida, deixa de ser slogan e passa a ocupar o campo das políticas públicas efetivas.

Recursos, método e decisão política
Esse novo momento se materializa na cerimônia de repasse de recursos do modelo Fundo a Fundo aos municípios que aderiram ao Pacto de Inovação, iniciativa que fortalece os ecossistemas locais de ciência, tecnologia e inovação no Paraná. O convite as demais autoridades locais, partiu de Tatiany Aparecida Barbiero Tomimitsu, diretora-executiva da Funtec.

O ato ocorre nesta terça-feira, 17, às 11h, no Auditório Mário Lobo, no Palácio das Araucárias, em Curitiba. Mais que repasse financeiro, o gesto representa reconhecimento institucional e aposta na inteligência local, com a presença de lideranças estaduais como Alex Canziani, secretário de Inovação e Inteligência Artificial do estado  reafirmando que inovação se constrói com método, parceria e decisão política.

Despedida da comunicação

Despeço-me da Prefeitura Municipal de Toledo com o coração grato e uma bagagem de duas diretorias (Diretoria de Indústria e Comércio e Diretoria de Comunicação Social), cheia de crescimento. Que jornada intensa de aprendizado!

Nesse período, conheci pessoas incríveis, superei desafios, fiz grandes amizades e aprendi a navegar em diferentes estilos de gestão e liderança. Mais do que isso, aprendi sobre a importância de me posicionar e testemunhei a força transformadora da mulher no serviço público.

Descobri que o olhar técnico precisa caminhar junto com a sensibilidade política para que as ideias saiam do papel e realmente impactem a vida das pessoas.

Levo comigo não apenas conhecimento, mas uma nova perspectiva. Agradeço pela oportunidade e sigo confiante para o futuro!

Michelli Ferronato

Veja também

Publicações Legais

Edição nº2802 – 18/12/2025

Cotações em tempo real