Com diferentes indicações, exames são essenciais para o diagnóstico da segunda doença mais comum entre os homens

Entre os exames capazes de rastrear o câncer de próstata, dois são os procedimentos básicos para o início do processo: o toque retal e o PSA. As técnicas possuem funções distintas e o diagnóstico da doença é feito de forma individualizada. Realizados em homens a partir dos 50 anos, esses exames preventivos e complementares são necessários para o descobrimento precoce da enfermidade, que é o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens no Brasil – ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma.

O PSA é o exame que faz a contagem dos antígenos específicos da próstata, uma molécula produzida pela glândula. Em casos de tumor e outras doenças na região, a quantidade dessa substância costuma sofrer alterações que podem ser detectadas pelo exame. Realizado por meio de uma amostra de sangue colhida e enviada para análise em laboratório, o PSA não funciona como única forma de diagnóstico. Essa técnica é indicada para homens dos 50 aos 75 anos de idade, quando os níveis do antígeno são naturalmente maiores e as complicações da biópsia podem ser mais arriscadas que a detecção da doença. Em casos em que o paciente apresenta fatores de risco como histórico familiar e pele negra, o exame é indicado a partir dos 45 anos.

Já o toque retal serve para analisar características físicas da próstata, como mudanças no tamanho, textura ou nódulos na glândula. O procedimento dura cerca de dez segundos, é indolor e não apresenta nenhum risco para a saúde, contudo, devido ao preconceito da população masculina, ele costuma ser negligenciado. O toque retal é indicado para homens a partir dos 50 anos em condições normais e dos 40 anos para pessoas com fatores de risco.

“Por conta do tabu, muitos homens preferem se furtar de fazer o exame ou procuram apenas o PSA. É importante dizer que o PSA não substitui o toque retal, pois cada um tem a sua finalidade. O ideal é que os homens, ao completarem 40 anos, procurem um clínico geral ou urologista para que o médico defina o protocolo mais indicado. O importante, aqui, é fazer o exame – independente de qual for – para que haja possibilidade de diagnóstico precoce da doença, caso ela exista”, enaltece o médico oncologista do CEONC Hospital do Câncer, doutor Reno Paulo Kunz.

Sobre o CEONC
O CEONC Hospital do Câncer tem mais de 27 anos de história, estando presente em Cascavel e Francisco Beltrão. O centro médico conta com mais de 30 especialistas de diversas áreas da Oncologia. O hospital oferece atendimento completo e diferenciado, com tratamentos radioterápicos, quimioterápicos, exames de imagem (mamografia, PET CT, Ressonância Magnética, entre outros) e procedimentos cirúrgicos, inclusive minimamente invasivos.

No combate ao câncer de próstata, o Hospital também se destaca por ofertar a Ressonância Magnética Multiparamétrica da Próstata, exame que tem tido uma crescente relevância na urologia por ter mais precisão na detecção e caracterização de tumores prostáticos. Na prática, o exame não apenas mostra a localização e avaliação anatômica de nódulos suspeitos, como também avalia a invasão da área, comprometimento de estruturas próximas e distância.

A presença do CEONC em Cascavel e Francisco Beltrão, com seu corpo clínico e tecnologias, transforma essas duas cidades em centros de atendimento oncológico. O CEONC atende pelo SUS, convênios e particular.

Fonte: Assessoria