Foram revelados nessa quinta-feira, 12, logo depois da apresentação do espetáculo Circo e Letras, com alunos de todos os níveis do Circo da Alegria, os grupos premiados pela comissão de avaliação. A comissão analisou diversos quesitos e observou que uma tecla que vinha sendo debatida em cada edição melhorou bastante. “Sempre nos preocupamos com a segurança dos participantes, tanto nos treinos como nas apresentações. Neste ano isso estava muito melhor e ficamos muito felizes que as dicas que damos estão realmente sendo seguidas, apesar de todas as limitações dos grupos”, destacou Aires Coutinho, que avaliou os trabalhos junto com Vanuza Heloísa, Alex Machado e Alfredo Bermudez. Ao final da Mostra, são divulgados os ganhadores dos prêmios de melhor espetáculo, melhor figurino e     (veja box) e repassadas orientações sobre aspectos positivos e outros que precisam ser melhorados.

“Continuamos recebendo muitos grupos, centenas de crianças e jovens no palco, e percebemos uma evolução e um amadurecimento do trabalho ano a ano. É nítido o crescimento em criatividade, figurino, segurança. É muito bom ver este crescimento, perceber que as sugestões são aceitas e implementadas e que estamos contribuindo para isso”, acrescenta. Apesar das melhorias, a comissão sugeriu algumas medidas que poderão aprimorar ainda mais as produções, como a presença constante no palco, o posicionamento das crianças durante as apresentações, a harmonia na escolha das músicas e o aproveitamento da iluminação do teatro na composição do número a ser apresentado, entre outros quesitos. “Acaba a Mostra e já fico na expectativa do que virá no próximo ano, certamente números criativos e mais produzidos, com sonoplastia e iluminação mais elaborados. Será um show”.

Para o artista, fazer com que a criança suba ao palco e se apresente não tem gratificação melhor e ela leva esta experiência para a vida toda. Saber que se apresentou num espaço como o Teatro Municipal, totalmente estruturado, para uma plateia de cerca de mil pessoas, independente de erros e acertos. É algo que eleva a autoestima da pessoa, desde o início do processo, e que proporciona um amadurecimento gigante para enfrentar os desafios diários da vida. Ensina a lidar com as emoções e perceber que a vida é feita de erros e acertos, de dedicação, de disciplina, de fazer e refazer para ficar cada vez melhor, entender e executar todo o processo. “Isso é transformador na vida da pessoa e por isso o circo tem resultado tão positivo como projeto social”, avalia.

Fonte: assessoria