Nos corredores de grandes empresas, é cada vez mais comum ouvir diferentes sotaques, observar traços diversos e presenciar culturas variadas. Profissionais de várias partes do Brasil e do mundo agora compartilham a rotina de trabalho, refletindo um movimento importante: segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 359 mil pessoas mudaram de estado para trabalhar em 2020.
O técnico em gestão de qualidade Renato Albuquerque enfrentou os 3.372 quilômetros que separam as cidades de Barbalha (CE) e Toledo (PR) para começar em um novo emprego na indústria farmacêutica Prati-Donaduzzi. “Vim com minha esposa Sara e duas malas de roupas. Ela foi aprovada para uma vaga de analista sênior e, como condição para mudar de cidade, disse que precisaria de uma oportunidade para mim. Iniciei o processo seletivo e começamos a trabalhar aqui em dezembro de 2022”. Renato explica que, inicialmente, enfrentaram desafios significativos. “No começo, foi bem complicado porque trouxemos muita saudade na bagagem. Ficamos dois meses morando em uma quitinete, mas agora já temos planos de comprar uma casa, trazer familiares que ainda estão no Ceará e fixar nossas raízes aqui”, explica.
Com mais de cinco mil colaboradores, histórias como a de Renato são comuns na farmacêutica Prati-Donaduzzi no Paraná. Pelo menos 11% dos profissionais vieram de outros estados, incluindo Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
“Devido à alta demanda que geramos, enfrentamos um déficit de profissionais qualificados na região. Temos vagas abertas em diversos setores e níveis hierárquicos, o que justifica essa migração profissional”, explica diretor de recursos humanos da farmacêutica, Diones Wolfart. “Além dos profissionais de outros estados, há muitos que viajam diariamente de municípios próximos para trabalhar. Apenas de Cascavel, que fica há 45 quilômetros de Toledo, contamos com 80 colaboradores”, complementa.
Sonho realizado
Para a farmacêutica Marcela Rizzi, trabalhar em uma indústria da área sempre foi um sonho, e por isso ela acompanhava as ofertas de vagas de trabalho das principais empresas do segmento pelo Linkedin. Seu noivo Matheus, engenheiro químico, foi o primeiro a se candidatar a uma das vagas da Prati-Donaduzzi. Ele começou a trabalhar em julho de 2021, e ela, dois meses depois.
“Saímos de Pompéia, interior de São Paulo, e hoje temos muitos planos aqui. Entrei no Controle de Qualidade e um ano depois fui para a Garantia da Qualidade. A mudança foi necessária para explorar novas oportunidades e impulsionar nosso crescimento pessoal e profissional. Agora, estamos planejando construir uma família e continuar avançando dentro da empresa”.
Fonte: assessoria Prati-Donaduzzi
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