A Prefeitura de Toledo removeu, nessa terça-feira (2), por meio da Secretaria de Infraestrutura Rural e Urbana e de Serviços Públicos (Infra), uma árvore caída em via pública e sobre a fiação elétrica na Rua Almirante Barroso, esquina com o Largo São Vicente de Paulo. A queda ocorreu na noite de segunda-feira (1º), por volta das 21h30, devido a um temporal, e, segundo a Defesa Civil, não pôde ser removida no momento por questões de segurança.
O local foi isolado pela Defesa Civil e pela Guarda Municipal, com bloqueio de trânsito, para que o trabalho pudesse ser realizado com total segurança na manhã seguinte. Diversos trabalhadores foram mobilizados para o procedimento devido ao tamanho da árvore, à presença de imóveis próximos e à circulação de pessoas. A ação contou com caminhões-guindaste e contêiner, triturador, operadores de motosserra e operários.
O coordenador operacional da Defesa Civil, guarda municipal Vanderlei Ceolin, observa que a atuação no local exigiu análise prévia das condições de risco, ressaltando que “toda intervenção desse tipo começa com um estudo detalhado do ambiente, porque a árvore pode apresentar tensões ocultas, deslocamentos inesperados e interferências que não são visíveis à primeira vista”.
Ele explicou que a prioridade foi manter a área controlada e segura, mencionando que “qualquer aproximação fora do perímetro pode comprometer tanto o cidadão quanto o servidor que está operando equipamento pesado”.
Ceolin relatou que a equipe também acompanhou outras demandas geradas pelas condições climáticas recentes, como uma segunda queda de árvore e alguns pontos de alagamento pontuais, sem maior gravidade. Segundo ele, “a orientação é sempre que a população evite locais onde uma árvore apresente inclinação anormal, rachas no tronco ou qualquer sinal de instabilidade, e que comunique imediatamente a Defesa Civil para prevenção de acidentes”.
Árvores condenadas – Durante o procedimento de remoção da árvore caída, uma equipe da Secretaria do Meio Ambiente (SMMA) intensificou um trabalho de análise de todas as árvores da rua até a esquina do Hospital Bom Jesus. O resultado foi a identificação de quatro outras árvores que apresentam risco de queda devido à estrutura comprometida.
O coordenador de Recuperação de Áreas Degradadas da SMMA, Vinícius Fernandes Apolinário, explicou que as árvores daquela região possuem aproximadamente 50 anos de idade, estando próximas do fim da vida útil. Ele pontua que “cada avaliação precisa levar em conta o comportamento da árvore ao longo do tempo, como ela reage ao clima, ao solo e às interferências urbanas”, ressaltando que esse conjunto de informações orienta decisões técnicas.
Apolinário destacou que o processo inclui verificar possíveis sinais de comprometimento estrutural, acompanhar registros anteriores e definir prioridades de manejo com base em critérios ambientais e de segurança. Ele acrescentou que as ações da SMMA buscam manter a organização paisagística da via e garantir que eventuais intervenções respeitem o planejamento municipal.
Segundo Apolinário, “quando identificamos que uma árvore ou conjunto de árvores merece atenção especial, o foco é alinhar a necessidade ecológica com a realidade urbana, escolhendo o tipo de manejo mais adequado para cada situação”, explica o coordenador, que acrescenta ainda que, após as análises, são indicadas orientações sobre substituição, condução de copa ou adequação de espécies, sempre considerando o plantio futuro e a harmonia da rua com a vegetação existente.
Fonte: Secom/Pref. de Toledo
