Reprodução de nota emitida pelo prefeito de Toledo:
Senhoras e senhores!
Este assunto da PF, trazido agora pelo Jornal do Oeste, referindo-se a responsabilidade de publicação da Gazeta de Toledo, dois veículos sabidamente pelo público, que são veículos com linha editorial, notadamente contrários à nossa gestão premiada.
O assunto tratado nas matérias, vem sendo pauta a praticamente a 8 anos, não tem novidade. Mais uma vez o requentar de fato as vésperas de eleições. O assunto é de conhecimento público. É oriundo de CPI, com viés político. O órgão responsável pelo relatório trata com suas prerrogativas e informações obtidas a partir da documentação enviada pela CPI. Importante ressaltar que tal relatório é do ano de 2023, estranho que não foi publicado lá, naquela época. Todos sabemos do porque neste momento.
Reitero, que nossos advogados estão acompanhando e agindo para demonstração que não há as possíveis irregularidade apontadas. Até por que valores contabilizados ao final da obra com 9.041,89 metros quadrados, onde foram investidos R$ 26.629.505,42. Este montante define que o valor por metro quadrado da obra do hospital regional ficou R$ 2.946,12 . Vale ressaltar que numa consulta ao Google, o CUB-Custo Básica da Construção Civil para hospitais é de R$ 5 mil a R$ 10 mil, aqui desmonta a suposição de superfaturamento noticiada pelos veículos de comunicação.
Portanto este assunto é tema de tratativas dentro do escopo processual do inquérito, e tem seu rito, ritmo e peças que determinam quando as partes se manifestam. Portanto reitero minha postura de defesa dos interesses do município de Toledo em todas as vertentes. De modo especial a política de saúde, /onde inclui-se firmemente os avanços nos atendimentos do HRT, que de forma notória temos lutado pelo seu fortalecimento. Visto que com as articulações político-administrativa estamos trabalhando com estado do Paraná neste sentido.
Toledo, 24 de julho de 2024
Beto Lunitti – Prefeito de Toledo – Fraternal abraço! – Transparência sempre!
Sobre transparência e verdade
No cenário político de Toledo, o calor das eleições começa a fazer as manchetes esquentarem. Recentemente, o Prefeito Beto Lunitti emitiu uma nota contundente, abordando as denúncias da Polícia Federal sobre um alegado superfaturamento nas obras do Hospital Regional. Essa nota, carregada de justificativas e números, tenta dissipar as nuvens de dúvida que pairam sobre a administração municipal.
A narrativa começa com o prefeito ressaltando a natureza recorrente das denúncias, insinuando um timing estratégico das revelações, justo às vésperas das eleições. Um tom de desconfiança ecoa nas entrelinhas, sugerindo que a motivação por trás dessas matérias é política, e não de uma busca genuína pela verdade. Lunitti defende a integridade dos custos da obra, comparando o valor por metro quadrado do hospital com o Custo Unitário Básico da Construção Civil, numa tentativa de afastar as acusações de superfaturamento.
Entretanto, nesse meu contraponto jornalístico, relembrei de toda essa jornada desde o início das obras do hospital, destacando me papel vigilante e me compromisso com a verdade, independentemente de quem estivesse no poder. A minha narrativa se enche de indignação ao ver que a gestão atual parece tratar a verdade como inimiga. Há uma série de críticas que faço dessa administração: incompetência, ineficácia, desorganização, falta de transparência, negligência, inércia, corrupção, descompromisso, desinteresse e má gestão dos recursos.
A minha perplexidade jornalista fica por conta de ver defensores do prefeito saindo de suas bolhas para responder às críticas com “poeminhas” e citações, minimizando a seriedade das denúncias da Polícia Federal. A meu ver, o ápice da desfaçatez ao ver um secretário e um diretor sociólogo, figuras respeitáveis, trataram os documentos oficiais como falácias, desdenhando o trabalho jornalístico sério da Gazeta de Toledo.
Neste jogo de narrativas, onde a política se entrelaça com a verdade e a justiça, a minha crônica reflete sobre o papel crucial da transparência e da responsabilidade. No fim, é a verdade que deve prevalecer, iluminando os caminhos tortuosos da política, independentemente das sombras que tentem obscurecê-la. Afinal, a verdade, por mais amarga que seja, é o alicerce sobre o qual se constrói uma administração pública íntegra e respeitável.
E assim, em Toledo, enquanto as páginas dos jornais continuam a se encher de debates e denúncias, a crônica convida os cidadãos a refletirem sobre o verdadeiro significado da transparência e da justiça em tempos de eleições. Porque, no fim das contas, é o compromisso com a verdade que determina a solidez de qualquer gestão.