Em defesa da classe?
Como tenho acompanhado as atividades de todos os nossos políticos de Toledo, algumas indagações surgiram, especialmente neste período de pré-eleições. Sinto que é meu dever tornar públicas as verdades sobre as posições tomadas por Marli do Esporte e sua esposa, que se dizem representantes das classes, mas na realidade parecem representar apenas seus próprios interesses e obedecer a interesses maiores.
Marli do esporte e sua esposa no caso FAPES?
Gostaria de saber onde estavam Marli do Esporte e sua esposa durante a discussão sobre a FAPES, a previdência dos professores. Lembram-se de que o voto de minerva foi crucial para votar contra a classe, forçando o Sindicato dos Servidores a lutar na Justiça para garantir direitos? Caso contrário, hoje muitos professores com mais de 60 anos ainda estariam em sala de aula.
Exclusões magistério
Sobre as exclusões do quadro do magistério, o grupo da SMED foi responsável por desmotivar os profissionais ao afirmar levianamente que estava tudo bem. Além disso, quando Marli do Esporte assumiu a Secretaria, a primeira ação contra a classe foi a exclusão da tabela do magistério.
Eu “Paz e amor”?
Seria hilário, se não fosse cômico, assistir a um vídeo que fala em “briga” política. Aliás, quantas brigas foram vistas, lidas e ouvidas nas redes sociais vindas do grupo da “bolha”? Como ouvir a palavra “paz” quando se está cercado por soldadinhos despreparados fazendo guerra? E é inaceitável ouvir a palavra “amor” da boca de quem se cala, mas age covardemente através desses “fantoches”. É ridículo dar um nome que sugere “impulsionar” quando, na prática, só se vê marcha-à-ré.
Eleição do Sindicato SerToledo ocorre nesta semana
Nos dias 08 e 09 de agosto de 2024, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Toledo (SerToledo) passará por mais um processo eleitoral. Dessa vez, as eleições contam com duas chapas, a primeira é a “Você Conhece, Você Confia”, e a segunda é a “Renovar, Para Mudar”.
Que pode votar?
Os servidores municipais aptos a votar são aqueles que possuem filiação ao sindicato e que, na data de eleição, tiverem mais de seis (6) meses de filiação ininterruptos. Para efetuar o voto, é necessário apresentar algum documento oficial com foto.
Locais das votações
Os votos poderão ser efetuados na sede Sindicato SerToledo; no perímetro externo da Prefeitura Municipal de Toledo; na Escola Municipal Waldir Becker; Escola Municipal Anita Garibaldi; Escola Municipal Henrique Brod; Escola Municipal José Pedro Brum; Escola Municipal São Francisco de Assis; Escola Municipal Alberto Santos Dumont; Escola Municipal Egon Werner; Centro da Juventude do Jardim Europa; Cozinha Social; Pronto Atendimento Municipal (Mini Hospital) Farmácia Escola; e nas urnas itinerantes. A votação será das 7h30min às 18h.
Quem é de primeira, não perde.
Na minha opinião, que é externa — pois não sou servidor — acompanho as atividades públicas de Toledo. O sindicato dos servidores nunca esteve tão resolutivo e vitorioso em favor de seus filiados como está hoje.
Entre promessas e práticas, a política em Toledo
Em Toledo, como em tantas outras cidades, os períodos pré-eleitorais são tempos de promessas e de esperanças renovadas. Contudo, há sombras que persistem nas esquinas dessas esperanças, sombras de promessas não cumpridas e de representações questionáveis. Recentemente, minhas atenções se voltaram para Marli do Esporte e sua esposa, duas figuras que se posicionam como defensoras das classes, mas cujas ações parecem dançar ao ritmo de interesses próprios ou de poderes maiores.
O episódio da FAPES, a previdência dos professores, é um exemplo emblemático. No momento crucial, onde estavam Marli e sua esposa? A ausência na discussão e o voto decisivo contra os interesses da classe dos professores ecoam nas salas de aula e nos corredores dos sindicatos. Se não fosse pela resistência do Sindicato dos Servidores, muitos professores com mais de 60 anos ainda estariam enfrentando o quadro negro ao invés de desfrutar de um merecido descanso.
Além disso, a gestão de Marli na Secretaria foi marcada por uma atitude que muitos interpretam como traição. A exclusão da tabela do magistério não foi apenas uma decisão administrativa; foi um golpe na moral de quem dedica a vida à educação. Foi uma mensagem clara: as necessidades e as vozes dos professores podem ser silenciadas por decisões de cima para baixo.
No entanto, talvez o mais paradoxal seja a retórica de “paz e amor” que parece permear as falas públicas enquanto, nos bastidores, se orquestram “brigas” políticas que são tudo, menos pacíficas ou amorosas. O vídeo que circula nas redes sociais, falando de “briga”, e as ações dos chamados “soldadinhos” são testemunhos de uma política que se faz de surda às próprias incongruências.
É neste cenário que nos encontramos: uma política que se veste de retórica benevolente enquanto empunha armas de exclusão e retrocesso. Como cidadãos, nossa tarefa é manter os olhos abertos e a memória afiada. Pois em tempos de eleições, mais do que nunca, precisamos discernir entre o que é dito e o que é feito, entre promessas lançadas ao vento e ações gravadas na pedra.