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Pouca quantidade de funcionários, falta de segurança e repressão aos servidores do Mini Hospital são denunciadas ao SerToledo

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As denúncias por parte dos servidores que atuam no Pronto Atendimento Municipal (PAM) Dr. Jorge Milton Nunes, o Mini Hospital, são constantes. Na denúncia mais recente, uma declaração feita por alguém que trabalha no local trouxe o seguinte desabafo: “a situação está complicada. Parece que o Mini Hospital está virando um quartel”.

Nessa quinta-feira, 2, mais uma vez o diretor de políticas públicas, saúde do trabalhador e segurança no trabalho, Marcos Portela, compareceu na unidade de saúde e constatou diversas irregularidades.

Segundo Portela, uma das demandas informadas pelos trabalhadores do PAM está atrelada à alta demanda de pacientes em relação à pouca quantidade de profissionais que trabalham no local.

Foi identificado que, normalmente, a equipe técnica conta com 11 servidores. Tendo em vista o aumento de pacientes devido à dengue, esse número não é o suficiente para o atendimento de qualidade ao público.

Por conta disso, os próprios trabalhadores deixam seus setores para suprir as demandas do Mini Hospital, por exemplo, os servidores que trabalham nas áreas de emergência. Esses profissionais deveriam estar de prontidão para apenas atendimentos urgentes, mas, por conta da grande quantidade de pessoas doentes, eles precisam atuar em outras áreas.

Vale destacar que, caso algum profissional se ausente por diferentes motivos, uma pessoa extra é chamada. Porém esse chamamento somente acontece para suprir alguma ausência e não para o aumento do corpo de funcionários.

Foto: assessoria SerToledo

Repressão

Durante a visita, Portela também foi informado sobre situações envolvendo repressão por parte dos responsáveis aos funcionários do Mini Hospital. Referente a isso, foram declarados casos onde o servidor questionou determinada situação em grupos e foi tratado com repressão. Em alguns casos, essa pessoa foi reprimida e, até mesmo, desacatada através de conversa particular.

Uma medida autoritária realizada no PAM foi uma troca de horários de uma servidora da farmácia interna. Conforme a denúncia, ela foi transferida do período da noite para o do dia sem nenhuma tratativa.

Como medida de proteção, os servidores que atuam no local estão organizando um abaixo assinado contra uma das gestoras.

Troca de plantões entre os profissionais da área de saúde

Outra situação informada foi referente a troca de plantões que os próprios funcionários organizavam entre si. Antes, essa troca era feita de forma digital e por formulários físico. Agora, conforme informações repassadas, a nova chefia alterou a normativa e o pedido de troca de plantões somente pode ser feito por formulários e devem ser registrados até o quinto dia útil de cada mês.

Além dessa alteração, as trocas dependem da autorização dos responsáveis pelo Mini Hospital. Caso não seja aceito a solicitação enviada, a troca de plantões será negada.

Diante disso, o SerToledo enviou um ofício ao setor de Recursos Humanos (RH) da Prefeitura de Toledo, onde é exposto que tal medida fere a autonomia entre os servidores. Também é acrescentado que os profissionais da área de saúde utilizam desse recurso de trocas de plantões por motivos diversos e de uma maneira ao qual o serviço público municipal não é prejudicado. No documento, o Sindicato SerToledo solicitou uma revisão dessa conduta.

Falta de segurança

Ainda na ocasião, um outro caso foi repassado ao SerToledo. O problema foi relacionado aos torpedos de galões de oxigênio e as medidas de segurança em seu manuseio.

Conforme relatos, durante o período noturno, o Mini Hospital não possui um profissional qualificado para o manuseio do material, o que faz com que as técnicas em enfermagem precisem ficar responsáveis pelos torpedos.

Sobre isso, Portela ressalta que o manuseio desse equipamento deve ser feito por alguém qualificado através de um treinamento especial, pois ele apresenta riscos de acidente.

A Norma Regulamentadora (NR) que aborda questões envolvendo cilindros de oxigênio é a 32. Resumidamente, ela tem como intuito o ato de implementar medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores que atuam na área da saúde.

Os servidores também reclamam da falta de segurança para os pacientes. Foi dito que alguns colchões estão rasgados, algumas camas estão sem grades e, por conta do grande fluxo de pessoas que vem da UPA, as pessoas que estão no PAM acabam recebendo um atendimento que não é o ideal.

Recentemente, no primeiro fim de semana do mês de maio, foi encontrado um escorpião dentro do Mini Hospital.

Fonte: assessoria SerToledo

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