A Secretaria de Segurança e Trânsito mostrou visão ao apoiar a ida dos guardas municipais Edson de Sousa Gomes e Moisés Bayer à mobilização da PEC 18, em Brasília. A decisão parte de uma leitura técnica: a Guarda já atua como Polícia Municipal na prática, faltando apenas que a legislação reconheça oficialmente esse papel. Toledo entendeu que não dá mais para manter a GM na indefinição jurídica enquanto ela exerce funções policiais diariamente.
A realidade das ruas pede atualização da lei
A presença da GM na capital federal evidencia algo que Toledo já sabe: a Guarda não é força auxiliar, é força essencial. Patrulha, responde, intervém e protege — como polícia. A Secretaria percebeu que o país precisa ajustar a Constituição à realidade que já acontece no cotidiano das cidades. A PEC 18 não cria nada novo; ela apenas dá nome jurídico ao trabalho que já é executado há anos.

Valorização concreta, não só discurso
Ao apoiar a mobilização nacional, o município reforça que valorização institucional vai além de elogios. Envolve garantir segurança jurídica, aposentadoria adequada e clareza de funções para quem atua na linha de frente. A iniciativa demonstra coragem administrativa e compromisso com um sistema de segurança moderno, coerente e funcional.
Toledo segue na vanguarda
Enquanto muitos municípios ainda discutem a pauta, Toledo já se posiciona, defende a atualização constitucional e envia representantes para construir esse novo marco legal. A cidade assume a dianteira ao reconhecer que a PEC 18 é mais do que uma bandeira corporativa — é uma reorganização necessária da segurança pública. Uma vez aprovada, apenas formalizará aquilo que a GM de Toledo já entrega todos os dias.
Café amargo
Meu velho urubu-horto, sempre de plantão sobre as árvores do Parque Diva Paim Barth, quase caiu do galho ao captar um brilho inesperado: o reflexo sincronizado de duas carecas estrategicamente posicionadas ao sol. Bastou ajustar o voo para descobrir a cena: a bolha reunida, degustando aquele tradicional café que desce rasgando — não pela torra, mas pelo teor das conversas.
E quem estava lá? Os dois carecas e, como não poderia faltar, o mentor intelectual do histórico “kit-propina”. O cardápio do dia? Nada de novidade: especulações nervosas sobre a decisão do Juiz Criminal, que finalmente colocou data para o veredito mais esperado da temporada.
Café amargo I
A expectativa, claro, não gira em torno de política pública, desenvolvimento econômico ou qualquer assunto que mereça o nome de agenda. A estrela do debate é outra: a contagem regressiva para ver os dois “anjinhos” fazendo check-out definitivo do Legislativo de Toledo.
Até que o martelo bata, os gabinetes seguem naquela rotina silenciosa de quem já sabe o final da novela: arrumando gavetas, alisando o terno e calculando quantos cafés ainda cabem antes da despedida oficial. Porque, convenhamos, tem gente que já saiu — só falta avisar.
Fujommm ?
Há quem diga que a Justiça está procurando — sem muito sucesso — o pai do “kit-propina” para notificá-lo. A última aparição registrada do ilustre sumido foi dentro de um gabinete, trancado com um deputado federal de fora. Depois disso, evaporou.
Pela porta da frente não foi: tinha fila de plantão esperando.
Pela janela, talvez?
Ou terá descoberto uma passagem secreta exclusiva para quem já tem experiência em desaparecer quando a coisa aperta?
Baierle recebe chancela estadual pela modernização do Legislativo.
A UVEPAR reconheceu o presidente da Câmara de Toledo, Gabriel Baierle, como Vereador Destaque do Paraná. O prêmio destaca a reativação da Escola do Legislativo, retomada pela Resolução nº 30/2025 e considerada ação técnica de modernização institucional. Sob coordenação de Karine Kliemann, a Escola devolve ao Legislativo um instrumento de formação, transparência e participação social. A distinção reforça Toledo como referência em gestão legislativa no estado.

A quem interessar possa:
A nova geração de “comunicadores” adora repetir o dogma da filósofa IA: “Só sei que tudo sei.” Serve bem para quem mal lê, pouco entende e muito opina — dos bloguistas de ocasião aos políticos que confundem release com pensamento crítico.
Já Sócrates, antiquado, insistia naquele velho “só sei que nada sei”, justamente o tipo de postura que faz a capacidade profissional florescer — e por isso mesmo anda tão fora de moda.
Marlene Silva / Servidores Públicos

A força dos servidores públicos como pilar da gestão transparente
A presença de Marlene Silva, secretária-geral do SerToledo, reafirma o papel estratégico das entidades representativas no equilíbrio entre gestão pública e funcionalismo. Em um ano marcado por compromissos assumidos e ainda não cumpridos, a cobrança da categoria deixa evidente que não existe administração eficiente sem diálogo, valorização e clareza nas ações.
Os servidores são a base que movimenta a máquina pública, e suas demandas — quando organizadas — expõem a necessidade de mais transparência, previsibilidade e respeito aos acordos firmados. Marlene chega para apresentar conquistas, mas principalmente para lembrar que a força da classe está na capacidade de mobilização e de exigir que a gestão cumpra o que promete.
Jairo Marcos Zschonark / Conselho Municipal de Saúde

Conselho Municipal: a importância do controle social na saúde pública Jairo Marcos Zschonark, presidente do Conselho Municipal de Saúde, traz para o debate um tema crucial: a representatividade das forças sociais no acompanhamento das contas e dos investimentos do setor. Em um momento em que a sociedade cobra transparência absoluta na aplicação dos recursos públicos, o papel do Conselho se reafirma como instrumento técnico e indispensável de fiscalização.
A análise de Jairo sobre o andamento das contas, a efetividade dos investimentos e a atuação dos conselheiros mostra que a saúde pública não depende apenas de orçamento, mas de governança, participação social e rigor no controle. Onde o Conselho atua com firmeza, a transparência cresce — e a população ganha.





