O primeiro semestre do ano foi intenso e muito produtivo para o Programa Oeste em Desenvolvimento. Temas importantes para o amplo desenvolvimento da Região Oeste foram tratados e seguem entre os assuntos prioritários para o segundo semestre. Na semana passada, uma reunião na Associação Comercial e Emrpesarial de Cascavel tratou de assuntos como o pedágio, segurança júridica do país, direito à propriedade, reforma tributária e outras preocupações latentes do setor produtivo. O senador Sergio Souza esteve presente junto com outros líderes e prepresentantes políticos.
O período foi marcado pelas visitas de líderes de outras regiões, buscando compreender a essência do Programa Oeste em Desenvolviemento e seus impactos positivos no avanço da Região Oeste. A visita mais recente foi a de empresários de Guarapuava, na região Central do Estado, estiveram em Cascavel para conhecer mais sobre o processo de organização do Oeste do Paraná. Eles foram recepcionados na associação comercial pelos presidentes do POD (Programa Oeste em Desenvolvimento) Rainer Zielasko, da Acic Siro Canabarro, da Caciopar Lucas Ghellere e do Codesc (Conselho de Desenvolvimento Econômico Sustentável de Cascavel) Alci Rotta Júnior.
INOVAÇÃO – Uma visita técnica muito importante fechou o primeiro semestre do Programa Oeste em Desenvolvimento. O Programa Oeste em Desenvolvimento e Iguassu Valley organizaram uma missão com um grupo de 22 líderes para conhecer a moderna Israel. O roteiro foi organizado pelo empresário Carlos Guedes, da Nexu´s em parceria com o Instituto de Liderança de Israel. O grupo conheceu um país pequeno em extensão territorial e gigante em inovação e tecnologias.
O presidente do POD, Rainer Zielasko, destaca que os temas centrais devem tomar boa parte da agenda no próximo semestre. “São assuntos que demandam bastante trabalho, convencimento e articulação. O Programa Oeste em Desenvolvimento segue em seu protagonismo de luta pelo Oeste do Estado e disposto a contribuir na construção de um território seguro, dinâmico e inovador”, destaca.
EMPREGABILIDADE – Um ano depois do primeiro evento que debateu a empregabilidade e seus desafios, a Região Oeste segue com milhares de vagas de trabalho, um crescimento exemplar para todo o país. Depois de um ano de trabalho, números e análises desenharam o cenário do emprego. Esses números serão apresentados oficialmente para líderes e interessados no assunto. No dia 28 de julho na cidade de Palotina, líderes regionais, empregadores, parceiros e outros convidados terão a oportunidade de conhecer o cenário da Empregabilidade da Região Oeste do Estado. O assunto foi debatido pela primeira vez no ano passado e formou um Grupo de Trabalho (GT) que em 12 meses levantou informações inéditas e atuou na articulação soluções e respostas para o setor. No mesmo dia pela manhã, um encontro entre todas as Câmaras Técnicas do POD será realizado no mesmo local. Uma oportunidade para trocas de experiências e atualização de pautas e parcerias.
PEDÁGIO – Protagonista na luta contra os preços abusivos do pedágio, o POD segue na luta por menores tarifas e o maior número de obras, defendendo também a participação do Governo Federal nas obras de maior impacto financeiro. Uma das saídas apontadas pelo Oeste em Desenvolvimento está ligada a aprovação do Projeto de Lei 1712/22 permite que as concessionárias de rodovia beneficiadas pelo Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Infraestrutura (Reidi) optem pelo pagamento unificado de tributos, equivalente a 4% da receita mensal. O texto tramita na Câmara dos Deputados e pode resultar em até 20% de redução na tarifa ao usuário. A licitação do primeiro lote do pedágio está prevista para agosto na Bolsa de Valores, porém, este lote demanda obras na Região Sul, ficando os lotes 5 e 6 que contemplam obras no Oeste do Estado com a previsão de ir a leilão em 2024. Esta previsão de data possibilita que se aprovado o PL 1712/22, possa trazer benefícios para a tratativa e impactar no valor do pedágio.
REFORMA TRIBUTÁRIA – Uma grande preocupação ronda o setor produtivo e toda a sociedade. O primeiro semestre termina com um cenário instável e que exige atenção e posicionamentos firmes. Os últimos pronunciamentos do Governo Federal a respeito da Reforma Tributária, têm trazido muita preocupação e apreensão para o setor produtivo. Esse temor advém da falta de clareza na parte técnica de vários pontos trazidos na PEC 45, principalmente sobre um novo tributo “dual”, de natureza não cumulativa.
Fonte: assessoria
