Rainer Zielasko, presidente do POD. Foto: Divulgação

O Programa Oeste em Desenvolvimento segue na luta contra a instalação de novas praças de pedágio, entre elas a que poderá ser instalada entre as cidades de Toledo e Cascavel

O governador Carlos Massa Ratinho Junior e o Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, apresentaram nesta quarta-feira (11), no Palácio Iguaçu, a nova modelagem das concessões rodoviárias do Paraná. O modelo contempla algumas das principais reivindicações feitas pelo Programa Oeste em Desenvolvimento (POD), mas mantém grande apreensão em alguns pontos que afeta, em especial o agronegócio, mas senão todo o sistema produtivo do Estado.

O Paraná será o único Estado da Federação que terá uma licitação pelo menor preço, mas isso não resolve todos os problemas que a temática pode trazer novamente para a economia paranaense. O detalhamento de como vai funcionar o degrau tarifário é um outro ponto crucial para que a nova proposta avance. A Região Oeste do Estado concentra um grande parque de obras, fato que pode trazer grave prejuízo com o degrau tarifário. O novo modelo traz avanços, mas carece de atenção para que os impactos possam ser mensurados e evitados para não impactar o desenvolvimento regional.

O fato que preocupa é o valor inicial do aporte, fato que vai refletir na tarifa que pode não ficar dentro do justo para a Região Oeste. No degrau tarifário o valor pago será menor por sete anos, mas os demais 23 anos seguem com tarifa cheia e com grande impacto no setor produtivo e para o próprio usuário. O detalhamento do degrau tarifário é outra preocupação do POD, sobre o qual ainda pairam incertezas.

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Mesmo reconhecendo a conquista da concessão pelo menor preço e o fim da outorga onerosa, o Programa Oeste em Desenvolvimento segue na luta contra a instalação de novas praças de pedágio, entre elas a que poderá ser instalada entre as cidades de Toledo e Cascavel.

Outro ponto que causa apreensão é a curva do aporte a partir dos 17% de desconto, fato que pode trazer dificuldades para que os interessados ofertem maior desconto, pois a cada ponto percentual o aporte será de R$ 150 milhões. Esse fato deve inibir o desconto e encarecer produtos e serviços na Região Oeste, prejudicando diretamente a economia regional.

O Programa Oeste em Desenvolvimento segue na luta e articulação para que a nova proposta siga em evolução e que atenda plenamente a necessidade da Região Oeste permitindo que o território siga em pleno desenvolvimento e que possa manter a sua competitividade com estradas que apresentem qualidade e segurança por um preço justo.

Assista a manifestação da mesa diretora da entidade:

Fonte: Programa Oeste em Desenvolvimento