Com a frase “FÉ E POLÍTICA DE MÃOS DADAS”, Kelmon Luis da Silva Souza, conhecido como “Pe. Kelmon”, natural da Bahia, é um político brasileiro atualmente filiado ao Partido Liberal (PL). Ele se tornou uma figura proeminente entre os conservadores devido ao seu discurso contundente contra a esquerda política.
Em entrevista à Gazeta de Toledo, Pe. Kelmon afirmou que, além de criticar os esquerdistas e os “bandidos comunistas”, descreve em seu livro maneiras de provocar e fomentar uma reflexão profunda sobre a relação entre fé e política. Segundo ele, essa relação deve ser encarada com maturidade e discernimento.

Ao ser questionado sobre a percepção do povo brasileiro em relação ao que é melhor e pior para a nação, Pe. Kelmon declarou:

“O melhor é continuarmos a resgatar o Brasil das mãos dos socialistas, da esquerda, porque já sabemos quais são os ‘frutos’ dessa ideologia. Não podemos permitir que o Brasil recua ao século 20. A Venezuela é uma prova viva de que isso não deve acontecer. O que é bom para o Brasil é o patriotismo, o nacionalismo, o resgate de valores e princípios, uma economia pujante e a manutenção da cultura, começando pela família e pelos valores cristãos.”

Sobre a escolha do prefeito e do vice-prefeito de direita para governar o município de Toledo, ele ressaltou:

“O povo de Toledo deve acompanhar de perto o mandato dos dois, cobrando todas as necessidades, começando pela política de inclusão e pelos serviços que promovam o crescimento econômico dessa cidade, que é o maior VBP do Paraná.”

Referindo-se às próximas eleições presidenciais, perguntei a Pe. Kelmon se Bolsonaro foi eleito e depois roubado. Ele respondeu:

“A resposta que dou é a seguinte: quando vemos um homem que sai às ruas, seja nas maiores ou menores cidades deste país, e observamos a multidão o abraçando e seguindo, isso responde à sua pergunta. Quando aquele ‘outro’ sai às ruas, é seguido por meia dúzia de pessoas, e os demais o xingam e apedrejam. Não é preciso dizer mais nada, pois a negação é evidente.”

Por fim, ao perguntar o que ele veio fazer no oeste do Paraná, Pe. Kelmon respondeu:

“Vim a convite de Marcos de Lucena, de Toledo, para conhecer uma cidade composta por cristãos e conservadores, onde o prefeito e o vice-prefeito eleitos realmente abraçaram a direita.”

Pediu o boné?
Foi publicado no Diário Oficial o pedido de exoneração de Amir Kanitz, até então Diretor de Políticas de Emprego e Relações do Trabalho, lotado na Secretaria do Agronegócio, Inovação, Turismo e Desenvolvimento Econômico do Município. Será que agora ele vai se dedicar a estudos para coordenar campanhas políticas? Se sim, espero que na grade, conste: “NUNCA COMEMOR ANTES DO APITO FINAL!”

Nova nomeação
Cristiano José da Silva foi nomeado para o cargo de Diretor de Políticas de Emprego e Relações do Trabalho, também lotado na Secretaria do Agronegócio, Inovação, Turismo e Desenvolvimento Econômico de Toledo.

Momento irônico
Após ser amplamente criticado por ser um dos piores secretários em atender e resolver demandas dos produtores rurais, especialmente os que estão nos distritos, o secretário Maicon Stuani vai gastar R$ 1.950,00 em diárias para participar do programa AGRINHO e outras visitas com justificativas, no mínimo, questionáveis.

A voz do cidadão e a política em tempos de polarização

Em um cenário político cada vez mais polarizado, onde as vozes se erguem em discursos apaixonados e as divergências parecem se acentuar, é crucial que o cidadão não apenas escute, mas também participe ativamente da política. A recente visita de Pe. Kelmon à Gazeta de Toledo ilustra perfeitamente essa necessidade. Com seu discurso inflamado e defesa contundente de valores conservadores, ele não apenas se apresenta como uma figura controversa, mas também como um catalisador para o debate político.
A frase que ressoou em sua fala, “FÉ E POLÍTICA DE MÃOS DADAS”, é uma provocação que nos leva a refletir sobre o papel da crença e dos valores na formação da opinião política. Afinal, a política não deve ser um terreno árido, reservado apenas para os que se consideram especialistas. Pelo contrário, ela deve ser um espaço de diálogo, onde cada cidadão tem o direito e o dever de expor suas ideias e preocupações.
Pe. Kelmon, ao abordar a necessidade de “resgatar o Brasil dos socialistas”, coloca em evidência um sentimento que ecoa em muitos corações. Porém, mais do que uma simples crítica à esquerda, sua mensagem convida à reflexão: o que podemos, como sociedade, fazer para moldar o futuro que desejamos? A resposta está em nossas mãos. Precisamos nos envolver, questionar, exigir e, acima de tudo, dialogar.
A presença de figuras públicas como Pe. Kelmon em cidades como Toledo revela um apelo para que a população se una em torno de um projeto comum. Ele fala sobre patriotismo e resgate de valores, mas será que essa visão não deveria ser acompanhada por um debate aberto, onde diferentes perspectivas possam ser ouvidas? O cidadão deve estar disposto a analisar as propostas, confrontar ideias e, por que não, até discordar. A política é, por essência, uma arena de disputas, mas é também o espaço onde a democracia se fortalece.
O papel do eleitor vai além de simplesmente votar. Ele deve ser um agente ativo na construção de um ambiente político saudável. Isso implica acompanhar os mandatos, cobrar ações e, principalmente, exigir uma política de inclusão e serviços que visem o crescimento econômico e social. Como Pe. Kelmon destacou, a participação não deve se restringir às eleições; deve ser uma constante na vida do cidadão.
Por fim, é fundamental lembrar que a política não é uma luta entre heróis e vilões. Em vez de alimentar a divisão, devemos buscar o entendimento. Cada um de nós, independentemente de suas crenças ou ideologias, tem um papel a desempenhar. É hora de nos unirmos, discutirmos e construirmos juntos o futuro que desejamos, pois, como bem sabemos, a voz do cidadão é poderosa e indispensável na construção de uma sociedade mais justa e democrática.
Assim, que as palavras de Pe. Kelmon sirvam de inspiração não apenas para os que concordam com sua visão, mas também para aqueles que, de forma crítica, desejam participar desse grande debate. Afinal, a política é feita por todos nós, e cada voz conta.