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Parceria anunciada no Biopark, entre empresas privadas e governo, prevê investimento de R$ 50 milhões para pesquisa em alimentos saudáveis

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R$ 50 milhões. Esse é o valor do NAPI (Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação) assinado entre o Biopark – Parque Tecnológico do Oeste do Paraná -, Biopark Educação, Fundação Araucária, Governo do Estado, por intermédio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), além de dez empresas e cooperativas que fazem parte do projeto. Com o maior valor já implementado desde que foi criado em 2019, esse NAPI tem como objetivo, desenvolver soluções inovadoras em alimentos saudáveis, focando no diferencial competitivo das indústrias paranaenses e na longevidade de consumidores do mercado nacional e internacional. 

Neste arranjo, são previstos R$25 milhões de investimentos privados e o aporte de mais R$25 milhões do Governo Estadual. O valor será utilizado em cinco anos. “Neste projeto, que será sobre alimentos saudáveis e que engloba desde a qualidade do solo, água, sanidade animal e das plantas, serão realizadas pesquisas sobre o assunto no valor de R$10 milhões anuais. O material disso irá embasar estudos nos próximos 50 anos”, explica o fundador do Biopark, Luiz Donaduzzi.

“A evolução acontece quando se insiste em inovação e aqui reunimos empresas como as que estão neste arranjo, que já estão indo bem, mas que sabem que precisam ir além para não serem atropeladas. Investir em inovação é sobretudo um ato de fé. É investir agora para colher no futuro”, complementou o novo presidente do Biopark, Victor Donaduzzi. 

Pesquisa e Inovação

Hoje o Paraná é o segundo maior produtor de grãos do Brasil e a maioria da produção, cerca de 88%, vem de pequenos produtores que são representados por cooperativas. O presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, falou no evento de assinatura do NAPI representando as cooperativas e empresas que fazem parte da pesquisa. “As cooperativas de modo geral não pararam e trabalhamos buscando aumentar o valor agregado dos produtos, assim crescemos na produção e no cooperativismo. Mas esse modelo já está se esgotando, por isso precisamos investir mais em pesquisa e inovação para produzirmos um alimento saudável com maior valor agregado, que é onde o produtor consegue tirar o seu lucro”, contou Grolli. 

De acordo com o secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona, o principal critério para escolha das áreas de pesquisa foi atender uma demanda dos empresários e são eles que orientam quais os destinos dos recursos captados. “Diferente de anos anteriores, o NAPI não oferece recursos para a academia pesquisar o que julga importante, mas para estudos em inovação que vão de anseio com o que a sociedade está demandando. Para que as empresas consigam resolver seus gargalos nessa área”, concluiu o secretário. 

A expectativa é que já no primeiro semestre de 2024 os projetos sejam aprovados e o início das pesquisas se inicie na sequência. Os resultados iniciais são esperados nos primeiros 12 meses.

O NAPI Alimentos Saudáveis já conta com parcerias do setor produtivos, tais como BRF, Coopavel, Copacol, Copagril, C.Vale, Frimesa, Lar, Prati-Donaduzzi, Primato Cooperativa, Sempre Agtech e Biopark Educação, que será o coordenador do arranjo. Além disso, tem o apoio de instituições como o Biopark, a Fundação Araucária, a Embrapa, o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), o Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL) e a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Governo do Paraná.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Biopark

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