Uma semana após a reunião para debater a problemática dos moradores em situação de rua e a segurança das empresas, realizada na quinta-feira, dia 6, no auditório da Associação Comercial e Empresarial de Toledo (ACIT), com a participação de representantes da Polícia Militar, Guarda Municipal e empresários, a segurança na Praça Willy Barth está mais ativa. Este local é um dos redutos das pessoas que vivem nas ruas.
Os andarilhos e os cachorros I
Nesta quarta-feira, dia 12, a Guarda Municipal realizou outra abordagem aos moradores de rua para tentar controlar possíveis crimes em espaços públicos. Os guardas encontraram 14 pessoas dormindo na Praça Willy Barth, sendo onze homens e três mulheres, além de oito cachorros. Durante a inspeção, nenhum ilícito foi encontrado. As fiscalizações ocorrem não apenas na Praça Willy Barth, mas também no Ginásio de Esportes Alcides Pan e no Terminal Rodoviário Alcido Leonardi.
Os andarilhos e os cachorros II
Onde há um morador de rua, lá estão seus cachorros, fiéis companheiros, que até parecem mais seguranças particulares. Muitas pessoas, ao verem a matilha, tentam desviar do caminho. Não foi o caso de Iracema Oro. “Está complicado passar perto da praça. Eu passei um sufoco. Estava descendo na esquina de baixo da praça quando uma viatura da PM apareceu e parou no cruzamento. Os cachorros, eram seis, avançaram na viatura. Quando o carro começou a se mover, os cachorros foram todos em direção à viatura e eu fiquei no meio, sem entender o que estava acontecendo. Como já fui atacada por cachorros várias vezes, quase tive um infarto. Fiquei paralisada no meio da rua. Está na hora de tirar os animais da rua, até porque recentemente esses cachorros atacaram duas pessoas no centro da cidade. Veja materia completa AQUI
Sem Equipamentos?
Recebi a denúncia de um usuário que teve um membro de sua família internado no HTR. Esse paciente precisava fazer uma endoscopia e uma colonoscopia, mas teve que ser encaminhado para uma clínica externa porque, segundo a informação recebida, os equipamentos do HTR não estavam funcionando. Isso é preocupante, considerando que a instituição está em funcionamento há apenas oito meses
Entrevista de Sábado
No próximo sábado, 15 de junho, estarei recebendo no programa Gente & Poder os atuais gestores de Toledo: Beto Lunitti e Ademar Dorfschmidt. Eles estão concorrendo à reeleição para os cargos de prefeito e vice-prefeito, respectivamente, para mais quatro anos de mandato. Durante a entrevista, irei sabatiná-los sobre as questões mais importantes e de interesse público, além de avaliar se a atual gestão está agradando os eleitores.
Retidão profissional
Os “pequenos” de inteligência jamais conseguem distinguir o verdadeiro significado de “retidão” em um profissional. Devido a essa deficiência e visão míope, enxergam seu caminho cheio de “variantes”, achando que são “valorizados”. No entanto, o caminho para o topo não tem desvios, muito menos sombra e água fresca. A “retidão” se aplica a cada passo que a estrada oferece, seja na imprensa, na política, na religião ou na profissão que se exerce.
Só mato e asfalto ruim
Ontem estive na UPA em ajuda a um familiar, e, para não ficar na espera resolvi dar uma passadinha pela estrada são Valentim, ali, ao ladinho da UPA. Olha, quase não vi o asfalto devido a grande MATA, e quando o vi, enxerguei partes bem deteriorado, ruim mesmo.
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Entre andarilhos e cães: Desafios na Praça Willy Barth
Na Praça Willy Barth, a vida pulsa em uma sinfonia desordenada, onde humanos e animais dividem o mesmo palco. Os andarilhos, com suas histórias silenciosas e olhares perdidos, encontram ali um refúgio, uma trégua da dura realidade. Ao lado deles, os cachorros, fiéis companheiros, oferecem uma forma peculiar de segurança e afeto. São mais que animais; são guardiões, escudos contra a solidão e, por vezes, contra os perigos noturnos.
Na última semana, o auditório da Associação Comercial e Empresarial de Toledo (ACIT) tornou-se palco de um debate fervoroso sobre a segurança e a presença constante dos moradores de rua. A reunião, que contou com representantes da Polícia Militar, Guarda Municipal e empresários, visava encontrar soluções para um problema que parece crescer a cada dia. Desde então, a segurança na praça intensificou-se, com patrulhas mais frequentes e abordagens regulares.
Na quarta-feira, dia 12, a Guarda Municipal voltou ao local. Sob a luz fria da manhã, encontraram quatorze pessoas adormecidas nos bancos e sob as árvores: onze homens e três mulheres, cercados por oito cachorros. Os guardas, meticulosos, vasculharam cada canto, mas não encontraram nada ilícito. As fiscalizações se estendem além da praça, alcançando o Ginásio de Esportes Alcides Pan e o Terminal Rodoviário Alcido Leonardi.
A presença dos cachorros, inseparáveis de seus donos, traz uma camada adicional de complexidade à situação. Iracema Oro, uma transeunte, relatou um episódio assustador. Descendo pela praça, viu-se encurralada quando uma viatura da Polícia Militar parou no cruzamento. Os seis cães, em alerta, avançaram sobre o veículo, e Iracema, apavorada, ficou imobilizada no meio da rua, temendo por sua segurança. Ela clamou por uma solução: os animais, muitas vezes imprevisíveis, deveriam ser retirados dali.
Esses incidentes lançam uma luz sobre a delicada teia que une moradores de rua e seus animais. Para muitos, os cachorros são a única companhia fiel, seres que não julgam e oferecem um amor incondicional. Para outros, são uma fonte de medo e potencial perigo.
Os debates prosseguem, e as soluções parecem distantes. Enquanto isso, a Praça Willy Barth permanece como um microcosmo de desafios sociais, onde cada andarilho e cada cachorro contam uma história de sobrevivência. A cidade busca um equilíbrio entre a compaixão e a segurança, na esperança de encontrar um caminho que respeite a dignidade humana e a necessidade de tranquilidade de seus cidadãos.
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