Ao longo dos últimos 20 dias, segunda operação integrada entre Polícia Federal, BPFRON/PMPR e Exército Brasileiro realizou a destruição de 41 portos clandestinos localizados às margens do Lago de Itaipu num perímetro de aproximadamente 100km de Fronteira entre os municípios lindeiros de Guaíra e Santa Helena.

O trabalho contemplou o levantamento georreferenciado e a destruição de áreas utilizadas por criminosos na promoção de tráfico de drogas e armas, bem como contrabando e descaminho. Considerando que este portos clandestinos são feitos na mata ciliar do Lago de Itaipu, em área de proteção ambiental, os proprietários das áreas foram mapeados, identificados e medidas afins à legislação ambiental poderão ser tomadas contra aqueles que permitirem o ocorrência de crimes em sua propriedade.

O nome IMPORTUNUS, derivado de Portunus – deus dos portos, chaves e portas. Importunus é um adjetivo em latim que também significa “que não se pode aportar, fundear, ancorar”. Era utilizado para descrever as ondas e clima desfavoráveis, como também ventos contrários, impossibilitando a ancoração de embarcações, sendo que desse adjetivo que surgiu o termo “inoportuno” (em má hora).

Esta foi a 2ª etapa para retomada destes portos clandestino, sendo que a primeira delas ocorreu um novembro de 2020 e já está no planejamento entre as forças de segurança uma 3ª fase contemplando o perímetro entre Santa Helena e Foz do Iguaçu/PR – deixando clara a mensagem das forças integradas de segurança da região de que não haverá trégua aos crimes ambientais e de fronteira ocorridos nessas localidades e que estes pontos estão sendo permanentemente monitorados, ou seja, eventual reabertura de alguns desses pontos serão respondidas imediatamente com o seu fechamento. Como divulgado na ocasião da primeira etapa desta operação, as ações de fiscalização, identificação e destruição de portos clandestinos continuarão a ser realizadas rotineiramente.

Tal atuação estratégica está inserida no contexto operacional do PROGRAMA V.I.G.I.A., no qual a OPERAÇÃO HÓRUS desenvolve o eixo operacional através de integração interagências de equipes da POLÍCIA FEDERAL, BPFRON e COE/BOPE da PMPR, TIGRE e GOA da PCPR, BOPE/PMMS, FORÇA NACIONAL e pelo EXÉRCITO BRASILEIRO, com apoio da SEOPI – Secretaria de Operações Integradas/MJSP.