Dilceu Sperafico. Foto: Assessoria

 Por Dilceu Sperafico*

No agronegócio brasileiro, para o bem dos setores produtivos, industriais, trabalhadores, transportadores, distribuidores e consumidores, a mulher, como esposa, mãe, filha, avó, irmã ou profissional contratada, sempre exerceu protagonismo nas atividades de cultivar a terra, preservar os recursos naturais, produzir alimentos de qualidade e garantir excedentes para as exportações e desenvolvimento econômico e social do Estado e do País.

Entre as provas do reconhecimento da capacidade, talento, seriedade, dedicação e conhecimento da mulher brasileira, estão a escolha de duas líderes do agronegócio para ocupar a importante função de ministra de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, nos últimos 10 anos, como aconteceu com Kátia Abreu e Tereza Cristina.

Além disso, a importante Comissão de Agricultura, da Câmara dos Deputados, está sendo presidida pela deputada federal Aline Sleutjes. Nós sabemos da importância do cargo, pois tivemos a honra de presidir o colegiado nos anos de 1999 e 2018, do qual também fomos membro titular e vice-presidente, trabalhando em defesa do agronegócio nacional, juntamente com mais de 50 membros titulares e o mesmo número de suplentes.

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No País inteiro centenas de outras mulheres competentes presidem sindicados, cooperativas, associações e outras instituições, além de milhares administrarem com eficiência pequenas, médias e grandes propriedades rurais ou nelas atuarem como profissionais de agronomia, tecnologia, medicina veterinária, biologia, engenharia civil, conservação do solo e outras especialidades fundamentais ao desenvolvimento, qualidade, sustentabilidade, diversidade e expansão do moderno agronegócio nacional.  

Considerando essa contribuição feminina, na semana em que se homenageiam as mamães, vale também destacar obra de arte do grafiteiro e muralista Eduardo Kobra, de São Paulo, autor de pinturas e homenagens nas ruas da capital, como “As Bailarinas”, “Oscar Niemeyer”, além do grande mural “Cacau”, na Rodovia Castello Branco e tantos outros em Nova York e outras capitais do mundo. Vale registrar sua singularidade, pois o agronegócio nacional nem sempre tem importância reconhecida.

Dessa vez, o artista decidiu homenagear o agronegócio brasileiro ou mais precisamente a mulher que atua na agropecuária nacional, representada em uma de suas artes famosas. Trata-se de mural, intitulado “Colheita”, medindo 25 metros de altura por 10 metros de largura, que pode ser visto e admirado na Rua Pedroso de Morais, 808, na altura da Avenida Cardeal Arcoverde, no bairro de Pinheiros, na capital paulista.

A homenageada é Lucimar Silva, gestora de fazendas de café, em suas atividades no agronegócio. Na imagem, ela está rodeada por pés de café, segurando os frutos em suas mãos. A obra tem as características do autor, com cores fortes e contrastantes e é baseada em fotografia, que é sua marca registrada.

O mural representa a mulher do agronegócio e, segundo Lucimar, tem como marca principal a motivação de outras profissionais na superação de seus desafios. Ela administra três fazendas no Cerrado Mineiro, com 1,6 mil hectares, dos quais 900 plantados com café, contando com 80 colaboradores.

A mulher agricultora também recebeu ou receberá diversas outras homenagens em eventos do agronegócio brasileiro realizados nos últimos dias ou previstos para este mês em São Paulo, Rondônia e outros Estados.

*Dilceu Sperafico é ex-deputado federal pelo Paraná e ex-chefe da Casa Civil do Governo do Estado.

E-mail: dilceu.joao@uol.com.br