O prefeito eleito, Mario Costenaro, anunciou uma parte da equipe que o ajudará a colocar a cidade nos trilhos: gente de confiança, de currículo extenso e com a promessa de uma gestão “transformadora”. A cena é comum, mas o que realmente encanta, é ver o esforço em moldar a gestão pública à imagem do mundo empresarial de sucesso e não dos fracassados. Costenaro, com seus anúncios calculados e declarações certeiras, faz lembrar o momento em que um empresário chama a equipe ao redor da mesa e revela o plano de ação: metas definidas, setores específicos e um olho clínico para cada área que precisa de ajustes.
A ideia de trazer um olhar técnico para a administração pública, avaliando currículos como o empresário analisa o balanço de sua empresa, soa quase revolucionária – especialmente quando consideramos o mar de decisões baseadas na política, não na competência. Ao nomear gente como Dr. Nilton Perlin, com experiência sólida e formação de peso na área de saúde, Costenaro deixa um recado claro: ele está montando uma equipe para o jogo, não para o aplauso.
Marcelo Marques, que traz a frustração de não ter sido reeleito como vereador, agora comanda a pasta da Administração. E que escolha perspicaz! Marcelo sabe o que é lidar com contas, com a matemática fria das ciências contábeis, que um empresário conhece bem. Ele entende a responsabilidade de fazer mais com menos, um dilema enfrentado por gestores de empresas e, agora, por ele, no comando da cidade.
E como não se inspirar com a escolha de Sheila Delava? Com formação em Lean Six Sigma e certificada como Black Belt, ela sabe o que significa maximizar eficiência. Afinal, não é esse o sonho de qualquer empresário – e agora, de Costenaro – tornar a máquina pública algo menos emperrada e mais funcional?
Até mesmo José Airton Cella, ao assumir a superintendência da EMDUR, traz consigo uma bagagem de quem viveu fora da cena pública por 24 anos, mas que volta com o frescor de quem vê a cidade e suas necessidades como um negócio que precisa ser bem gerido para prosperar.
E, entre uma frase e outra, Costenaro lança seu desejo de recriar secretarias que atendam às demandas específicas da cidade, como Agricultura, Proteína Animal, Mulher e Comunicação. Para o empresário público, isso soa como criar setores estratégicos dentro de sua própria empresa: saber onde investir, onde colocar cada pessoa, e como responder à realidade do mercado – ou, no caso, da cidade.
O desafio de Mario Costenaro, assim como o de qualquer gestor visionário, não será apenas o de anunciar bons nomes, mas de coordená-los em uma sinfonia que soe como música e não como ruído. Ele sabe que governar é uma dança precisa, onde cada passo conta, onde a eficiência do setor privado é a bússola que orienta, mas o mapa – ah, o mapa – é desenhado pelos cidadãos que ele se propôs a servir.
Será que a cidade ganhará com essa gestão arrojada, onde o público finalmente dialoga com o privado? Isso, o tempo nos dirá. Por enquanto, o prefeito-eleito parece saber bem o que está fazendo, como o empresário que investe no que acredita e planta para colher. Resta torcer para que essa colheita traga frutos para todos nós, sem bolhas, sem GDo.s.
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