Cicatrizes Invisíveis: uma exposição fotográfica que convida o público a enxergar além da imagem, escutando as vozes e histórias por trás de cada retrato. As fotografias, retratadas pelas lentes de Késia Freitas, revelam as marcas silenciosas da violência contra a mulher. Cerca de 30 pessoas compareceram ao Museu Histórico Willy Barth , na parte da manhã desta quarta-feira (6), para presenciar a estreia das imagens no município.
O público, em grande maioria mulheres, tiveram a oportunidade de visitar e conhecer o museu e, posteriormente, realizaram uma roda de conversa, onde foram apresentados dados e informações quanto à violência contra a mulher, tudo isso enquanto as fotografias eram apresentadas.

A exposição faz parte de uma das diversas ações preparadas pela Secretaria da Mulher para o Agosto Lilás, mês que busca denunciar e combater a violência contra a mulher. A secretária da pasta, Eliane Bombardelli, explica que a ação é uma forma de todos sentirem, pensarem e se conectarem com as histórias retratadas nas artes. “Essa exposição, além de ser uma forma de comemorar a criação da Lei Maria da Penha, criada no dia 7 de agosto de 2006, também é uma forma de conscientizarmos a comunidade quanto a esse crime, que por muitas vezes permanece oculto”, frisou Eliane.
O projeto Lentes de Luz vem realizando exposições como essa em todo o estado do Paraná, sempre levando mensagens de conscientização. “Além da exposição Cicatrizes Invisíveis realizamos uma roda de conversa para trazer consciência sobre as violências, já aproveitando que estamos no Agosto Lilás. Muita coisa precisa ser dita, pensada e repensada, por isso queremos trazer essas reflexões, com as exposições e rodas de conversas”, comentou Fabiula Maroso, representante do projeto Lentes de Luz.
Fonte: Secom/Pref. de Toledo