A Assembleia Legislativa do Paraná promoveu, nesta quarta-feira (12), em Cascavel, mais uma edição do projeto Assembleia Itinerante. Os deputados estaduais participaram da 17ª sessão especial de interiorização, realizada pela primeira vez no Show Rural Coopavel, uma das principais feiras do agronegócio da América Latina.
O evento reuniu diversas autoridades de todo o estado para a entrega de menções honrosas a cidadãos, empresários, produtores e entidades que se destacaram em suas áreas. Entre os homenageados pelo deputado estadual Hussein Bakri, estavam três personalidades de Toledo: o empresário Pedro Pereira de Oliveira, Coniberto Niedermaier e Derli Antonio Donin.



Negligência ambiental no aterro sanitário
O Ministério Público do Paraná (MPPR) revelou, em despacho oficial, uma grave situação de negligência ambiental envolvendo o aterro sanitário e a Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) do município de Toledo. A responsabilidade recai sobre o ex-secretário de Meio Ambiente, cuja função deveria ser proteger e preservar os recursos naturais.
O caso já está nas mãos das autoridades competentes, incluindo o poder fiscalizador, que tem o dever de tomar providências para garantir a regularização da situação.
Poder fiscalizatório
Para deixar meus leitores bem informados, ressalto que os 19 vereadores do município foram notificados sobre essa questão. Agora, cabe a eles exercerem sua função de fiscalização de maneira eficiente.

Eleição no bairro Orquídeas
Nesta quinta-feira, ocorre a eleição para a presidência da Associação de Moradores e Amigos do Bairro Orquídeas. Apenas uma chapa foi registrada, liderada pelo meu amigo “Rivelino da Saúde/Ciscopar”. Dessa forma, ele deverá ser aclamado como presidente. Sei que ele tem força e determinação, e agora precisamos dar o apoio necessário para que esse bairro receba mais atenção da administração pública de Toledo.

Toledo tem dois prefeitos?
Alguém precisa avisar o ex-prefeito de Toledo que ele perdeu as eleições. Ele não é mais prefeito, mas continua se referindo a si mesmo como se ainda estivesse no cargo em suas redes sociais.

Entendo que seja difícil aceitar a derrota, mas é um fato: Toledo tem um novo prefeito, Mário Costenaro. SEM CHORO!
O lixo que transbordou a vergonha
Detemos o título estadual da “capital do agro”, por isso convivemos com o verde das plantações que estende até onde a vista alcança e o canto dos pássaros ainda compete com o barulho dos tratores, ninguém imaginava que o verdadeiro lixo não estaria nos sacos plásticos ou nos restos de comida descartados. O lixo, aquele que contamina de forma invisível e corrosiva, estava empilhado nos gabinetes da prefeitura, camuflado sob sorriso engomado e dos discursos vazios do ex-secretário.
Ex-ecretário de Meio Ambiente, Junior Henrique Pinto, que deveria ser o guardião da natureza, mostrou-se mais eficiente em cultivar descaso do que proteger o que realmente importava. Sob sua gestão, a nova célula do aterro sanitário virou uma bomba-relógio ambiental. A geomembrana, que deveria ser o escudo contra o chorume tóxico, cedeu como papel molhado. Enquanto o líquido negro ameaça infiltrar o solo, o que transbordava dos corredores da-ex-ministração pública era a incompetência.
Mas Junior não estava sozinho nessa ópera trágica. O ex-Prefeito, com sua caneta autoritária e seu sorriso de campanha, parecia mais preocupado em cortar fitas de inaugurações do que em fiscalizar se as obras entregues estavam à altura da responsabilidade que o cargo exigia. A Estação de Tratamento de Efluentes, que deveria purificar a água e manter o ciclo da vida, estava tão inoperante quanto os compromissos assumidos em promessas eleitorais. O que deveria ser tratado virou um caldo tóxico de má gestão e corrupção.
Empresas contratadas, como a Meioeste Ambiental e suas subcontratadas, desfilaram incompetência sob a anuência de quem deveria fiscalizá-las. Era um festival de notificações ignoradas, prazos descumpridos e soluções que nunca saíam do papel. O chorume não era só o que escorria do aterro; ele impregnava os bastidores da administração pública, manchando reputações que deveriam ser ilesas.
Enquanto isso, a população, alheia aos bastidores, podia estar bebendo da água que corria o risco de estar contaminada, respirava o ar que podia estar impregnado por vapores tóxicos e confiava em gestores que tratavam o meio ambiente como lixo descartável. Toledo, que deveria ser exemplo de desenvolvimento sustentável, pode virar manchete pelos motivos errados.
No fim das contas, o maior crime não foi apenas ambiental. Foi o crime contra a confiança da população, contra a ética na gestão pública e, acima de tudo, contra o futuro. Porque quando se trata de meio ambiente, o que se faz (ou deixa de fazer) hoje ecoa por gerações.
E assim, em Toledo, o lixo que deveria estar confinado ao aterro sanitário acabou transbordando para as páginas da história da cidade, como um lembrete sujo e pungente de que incompetência, quando somada à irresponsabilidade, sempre deixa rastros – seja no solo, na água, ou na consciência de quem deveria proteger o que é de todos.
Parabéns a nova gestão que, leva a público as irresponsabilidades daqueles que deveriam ser responsáveis.
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