Da Redação
Funcionários do Banco do Brasil, de Toledo, realizaram na manhã dessa quarta-feira, 7, uma manifestação em frente ao banco e fecharam por um dia a agência da cidade, localizada na Rua 7 de Setembro, no centro.
Os funcionários reivindicam melhores condições de trabalho e não ao assédio moral do gerente geral. Eles querem ainda um ambiente de trabalho digno. Participaram também da manifestação representantes de outros sindicatos do Paraná, entre eles de Londrina e Apucarana.
Representantes da Federação dos/as Trabalhadores/as em Empresas de Crédito do Paraná (Fetec-CUT/PR) e de seus 10 sindicatos, entre eles os sindicatos do Pactu, se uniram em manifestação nessa quinta-feira, contra o assédio moral praticado pelo gerente geral da agência do Banco do Brasil, em Toledo. Denúncias foram feitas ao Sindicato dos Bancários de Toledo, que recorreu à Gerência Executiva de Pessoas (GEPS) do Banco do Brasil e que, por sua vez, até o momento não tomou nenhuma providência.

Os relatos indicam que os funcionários estão adoecendo por conta da pressão psicológica que vêm enfrentando no ambiente de trabalho, para cumprir metas abusivas. O clima insustentável gerado pelo assédio moral tem levado a um aumento significativo nos casos de licenças médicas e à uma queda na qualidade de vida dos bancários. Diante da inércia do Banco do Brasil sobre o caso, a Fetec-CUT/PR e seus sindicatos decidiram realizar uma manifestação, fechando a agência por um dia.
Para Fernando Augusto Comassetto, presidente do Sindicato dos Bancários de Toledo (Sintrafi), a manifestação não se trata apenas de uma reação às práticas prejudiciais do gerente geral. “Mas também de um apelo por mudanças estruturais na cultura organizacional do Banco do Brasil, visando assegurar o bem-estar e a dignidade de todos os trabalhadores”.
O Sintrafi destaca a importância da solidariedade entre os sindicatos e reforça o compromisso em buscar soluções que garantam um ambiente de trabalho saudável e respeitoso para os bancários do Banco do Brasil e de outros bancos.
O presidente da Federação dos Bancários, Deonisio Schmidt, confirma que o motivo da manifestação é a prática de assédio moral cometida pela chefia contra funcionários da agência bancária. O ato teve como objetivo chamar a atenção da sociedade. O funcionamento nos caixas 24 horas não foi interrompido.