Imagem da solenidade ocorrida em 2015, quando o então Capitão Zarpellon assumia o Comando do Corpo de Bombeiros de Toledo. Foto: Arquivo

No próximo dia 14 de abril, às 9h, haverá uma solenidade de entrega de Comando do 2º Subgrupamento de Bombeiros, pertencente ao 4º Grupamento de Bombeiros, do Major QOBM Luís Eduardo Zarpellon para o Capitão QOBM Guilherme Rodrigues de Lima.

Comandante que mais tempo ficou em Toledo

Com a patente de Capitão, ele assumiu o Comando do Subgrupamento de Toledo vindo de Curitiba, no ano de 2015, permanecendo no cargo por mais de oito anos, e batendo o recorde, que sem dúvidas vai demorar para ser ultrapassado.

Troca de Comando

O evento ocorrerá na sede do 2º Subgrupamento, na Avenida Parigot de Souza, em Toledo, com presenças do Comandante do 3º Comando Regional de Bombeiro Militar, Tenente-Coronel QOBM Antônio Schinda, do Comandante do 4º Grupamento de Bombeiros, Tenente-Coronel QOBM Rogério Lima de Araújo e demais autoridades constituídas de Toledo.

“Inaceitável, lamentável e vergonhoso”

Recado dado pelo vereador Leolcides Bisognin ao Jorge Viena, porta-voz da agência brasileira Apex, que na China “maculou toda a produção agro do Brasil” quando disse erroneamente que “a agricultura, e sobretudo a pecuária, ocupam áreas oriundas do desmatamento da Amazônia”.

“Inaceitável, lamentável e vergonhoso” I

Bisognin afirmou que ele desvirtuou sua obrigação, que é de tradicionalmente trabalhar pela promoção da imagem e dos produtos brasileiros no exterior. Assista a fala do vereador aqui.

FPA emite nota sobre esse afronte aos produtores

“A Frente Parlamentar da Agropecuária lamenta o posicionamento equivocado do atual presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), Jorge Viana, sem total conhecimento sobre a agropecuária nacional.

A Apex é uma agência que tradicionalmente trabalhou pela promoção da imagem e dos produtos brasileiros no exterior.

É intangível o estrago que um porta-voz brasileiro, responsável pela promoção das exportações, faz ao se permitir macular toda a pesquisa, tecnologia e precisão implantados pelo setor agropecuário, numa premissa ultrapassada desprovida de informações científicas e oficiais.

Importante registrar que exportamos para mais de 200 países com qualidade, eficiência e atendemos à todos os protocolos sanitários, ambientais e de mercado. O estrago vai além dos produtos agropecuários e atinge diretamente a imagem brasileira perante o mercado internacional.

A FPA reforça os dados oficiais que comprovam a sustentabilidade da agropecuária e da preservação ambiental em números vultosos diante dos países competidores do globo:

O Brasil possui 66% do seu território em vegetação nativa preservada ou protegida. Dados da Embrapa Territorial demonstram que proprietários rurais são os que mais preservam, ou seja, 20,5% do País, com áreas de preservação permanente, reserva legal e vegetação excedente de suas respectivas propriedades;

Ressalta-se ainda que nenhum outro país do globo possui o modelo sustentável brasileiro, com leis ambientais rigorosas, como o Código Florestal que impõem ao proprietário rural cotas de preservação ambiental da propriedade por bioma: 80% na Amazônia, 35% no Cerrado e 20% aos demais, além de manter preservação em cursos d’água;

A área de uso do território nacional para agricultura e pecuária somam 27,8%, atrás de países como China, (55,1%), Alemanha (46,6%), Estados Unidos (41,3%) e Argentina (39%); (Fonte: IPEA/22)

O Ipea registra que a expansão da área de produção agropecuária com tecnologias e práticas sustentáveis atingiu 154% da meta fixada no Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas para a Consolidação da Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura (Plano ABC). O Plano é uma política pública composta por programas com ações a serem realizadas para a adoção das tecnologias de produção sustentáveis.

O Brasil, para que não reste dúvida, possui sustentabilidade na produção e vocação para alimentar o mundo, com respeito ao meio ambiente e combate aos crimes cometidos. Não aceitaremos que ideologias superem dados oficiais de satélite e a ciência.”