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Linha do tempo dos problemas judiciais envolvendo HRT, Prefeitura e ENDEAL

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Por Eliseu Langner de Lima (MTb 11.737/PR)

O Inquérito Policial aqui apresentado, foi instaurado por Portaria para apurar  possível fraude em contrato e aditivos na construção do Hospital Regional de Toledo, devido à inexecução do projeto licitado.

O inquérito foi motivado pelo Memorando n° 29/2019/AFEPAR 9594939 do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que encaminhou o Ofício n° 100/2018-GAB-03, datado de 18/12/2018, à Câmara Municipal de Toledo/ PR.

Relatório, oriundo da Comissão Parlamentar de Inquérito do Hospital Regional, destacou que as obras, iniciadas em 2012, perduraram por cinco anos e foram concluídas em 2016, empregando recursos federais com um prejuízo de R$ 1.632.642,91.

Faço questão de relembrar aos que chegaram agora, e que ocupam cargos e, principalmente aos que estão envolvidos desde o começo, mas, fazem de conta que “esqueceram”.

Análise cronológica

2012

Início da construção do Hospital Regional de Toledo

22/11/2014

O município de Toledo, por meio do oitavo aditivo ao contrato 360/2012 com a empresa Endeal Engenharia e Construções Ltda, superfatura o contrato destinado à construção do hospital. Este superfaturamento foi comprovado por laudo pericial.

2016

Data do termo de recebimento definitivo da obra do hospital em 21 de junho. Entre 2012 e esta data, a empresa Endeal superfatura R$ 207.943,23 no contrato 360/2012.

2019

A 1ª Vara da Fazenda Pública de Toledo decreta a indisponibilidade de R$ 3,2 milhões em bens do ex-prefeito Luis Adalberto Lunitti Pagnussatt e de outros dez réus na ação que investiga irregularidades na construção do Hospital Regional.

Problemas estruturais impedem o início do funcionamento do hospital

O Ministério Público do Paraná (MPPR) apura que os envolvidos liberaram a obra sem as devidas vistorias, visando liberar R$ 887 mil à construtora antes do encerramento do convênio entre a União e o Município. O MP calcula um prejuízo aos cofres públicos superior a R$ 1,6 milhão.

2021

Laudo pericial 1852/2021 menciona que a entrega da obra ocorreu sem a execução de serviços pagos. O laudo também indica adoção de valores inexistentes nas planilhas do SINAPI, resultando em superfaturamento significativo.

2024

As investigações e processos continuam, com a perícia federal formulando hipóteses criminais sobre superfaturamento e irregularidades nas planilhas do SINAPI.

A Gazeta de Toledo relata que os problemas judiciais e estruturais do projeto resultaram em atrasos significativos e elevaram o custo total da obra para mais de R$ 40 milhões. As obras, inicialmente previstas para durar alguns anos, se estenderam, empregando recursos federais com um prejuízo de R$ 1.632.642,91.

A perícia científica confirmou o uso de aditivos contratuais e modificações de projeto como artifícios para inflar os custos. A Comissão Parlamentar de Inquérito destacou que as obras se estenderam por um longo período, causando prejuízos significativos aos cofres públicos.

Resumo das principais decisões judiciais

Indisponibilidade de bens (2019): Decisão de indisponibilidade de R$ 3,2 milhões em bens do ex-prefeito(2013 a 2016) e de outros réus.

Investigação e perícia (2014-2024): Diversas perícias confirmam superfaturamento e irregularidades nos contratos e execução das obras.

Processos em andamento: Continuam as ações judiciais contra os envolvidos, com novos indícios de superfaturamento e falhas estruturais na obra.

A análise mostra um padrão de irregularidades e falhas administrativas que resultaram em prejuízos significativos e atrasos na entrega do Hospital Regional de Toledo, com ações judiciais e perícias que continuam a revelar a extensão dos problemas.

Resumo das principais decisões judiciais I

Indisponibilidade de bens (2019): Decisão de indisponibilidade de R$ 3,2 milhões em bens do ex-prefeito e de outros réus.

Investigação e perícia (2014-2024): Diversas perícias confirmam superfaturamento e irregularidades nos contratos e execução das obras.

Processos em andamento: Continuam as ações judiciais contra os envolvidos, com novos indícios de superfaturamento e falhas estruturais na obra.

A análise mostra um padrão de irregularidades e falhas administrativas que resultaram em prejuízos significativos e atrasos na entrega do Hospital Regional de Toledo, com ações judiciais e perícias que continuam a revelar a extensão dos problemas.

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