Cumprindo agenda no Oeste, o líder do governador Ratinho Junior na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), Hussein Bakri (PSD), esteve em Toledo na última sexta-feira, dia 23, onde se reuniu com vários partidos. Em seu discurso e em sua fala durante uma entrevista exclusiva, transmitida ao vivo pela Gazeta, o deputado estadual afirmou que apoiará e pedirá votos para o arquiteto Mario Costenaro (ausente na reunião por estar cumprindo agenda em Curitiba), em vez do candidato que agora se filiou ao PSD.
Hussein foi enfático ao ser questionado sobre seu posicionamento nas próximas eleições, afirmando que “meu grupo é este”, referindo-se aos presentes no evento, e não ao lado daqueles que mentem. Quem estava presente? O deputado federal Dilceu Sperafico, do Progressistas, Beto Pistola, do PSDB, representantes do Partido AGIR e do NOVO, além de líderes dos grupos de direita de Toledo e vários vereadores.
Hussein ressaltou que, em caso de dúvida, o próprio governador não subirá ao palanque de quem está contra os princípios da unidade que sempre pregou, em detrimento do desmonte. A matéria completa estará disponível amanhã na Gazeta de Toledo.
Reunião de emergência?
Uma reunião de emergência ocorreu sem o conhecimento dos demais membros do Conselho Municipal de Saúde? Parece que sim. Apenas os membros que são favoráveis à gestão municipal da saúde foram convidados, juntamente com a diretora do HRT e o departamento jurídico da prefeitura. Os demais membros do conselho não foram informados, nem convidados.
Reunião de emergência? I
Esta reunião de emergência foi convocada após a situação anterior discutida nesta coluna, envolvendo a controvérsia em torno da famosa RO, na qual o presidente do CMS se mostrou omisso diante da interferência do presidente da Câmara de Toledo. Para não ser injusto com a presidência do CMS, lembro-me da “metáfora” utilizada, na qual a cidade de Toledo foi comparada a uma ave SABIÁ, enquanto os outros foram equiparados ao pássaro chamado “CHUPIM”.
Reunião de emergência? II
Além das questões relacionadas ao atendimento em municípios fora do consórcio, houve uma tentativa de incluir a diretora do Hospital Regional no Conselho. Na minha interpretação, isso está completamente fora do regimento, pois essa cidadã perdeu seus direitos ao sair do Ciscopar, entidade que ela representava. Para piorar, durante a reunião, alguém até orientou essa diretora sobre como elaborar um relatório para apresentar ao Conselho. Que vergonha!
“Esmola não dá dignidade!”
A Prefeitura de Toledo lança a campanha “Esmola não dá dignidade”, nesta quarta-feira (28), às 8h, no auditório Acary de Oliveira. Na ocasião, serão apresentados os programas e ferramentas da Política Municipal de Assistência Social voltada às pessoas em situação de rua.
“Esmola não dá dignidade!” I
Entre os convidados estão igrejas e entidades religiosas, albergue, família rotária, Clube Lions, lojas maçônicas, Associação Comercial e Empresarial de Toledo (ACIT), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/Toledo), Promotoria de Justiça, Câmara de Vereadores, Conselho Municipal de Saúde e demais agremiações.
Mais violência em resposta à violência? Seria esse o caso?
Creio que não. Porém, o que estamos testemunhando no Brasil são brigas de todos os tipos, por todos e qualquer motivo, onde cada um usa o que quer e se defende como pode.
Em Toledo, naquele episódio do andarilho que foi brutalmente espancado, vimos a aplicação prática da “filosofia das esquinas”, especialmente daquela relacionada à psicologia de “boteco”, que preconiza não tolerar a afronta. Houve também uma morte entre os próprios andarilhos, além do recente caso de estupro e sequestro de uma jovem, sem esquecer da vítima que teve um de seus olhos perfurados.
Embora Jesus tenha ensinado o amor como o maior dos sentimentos, suspeito que a vingança, de certa forma, tenha uma dimensão semelhante. Eu acredito no princípio de não aceitar a afronta passivamente, resumido no lema “bateu, levou”. Defendo a paz, mas creio que não há paz onde a agressão prospera.
Explorando as nuances do “Direito”, o que é a legítima defesa aos olhos da lei, senão uma reação lícita diante de uma agressão anterior ilícita? É um direito natural para conter a violência. Isso foi o que ocorreu no caso das agressões a esse andarilho que agrediu uma mulher (não se sabe se ela convive com ele ou se desentenderam na divisão do pão).
