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Letalidade da dengue (razão entre número de mortes e total de casos) chegou a 0,36%, em Toledo

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Por Marcos Antonio Santos

A epidemia de dengue tem feito diversas vítimas em Toledo. Na semana passada, a Secretaria de Saúde do município confirmou o sexto óbito pela doença no atual período epidemiológico, iniciado em agosto de 2023. Foi de uma mulher, 78 anos, com comorbidades. O que chama a atenção e alerta as pessoas é que das seis mortes confirmadas por dengue cinco são idosos e com quatro tinham comorbidades.

Na segunda-feira, 18 de março, a Secretaria de Saúde confirmou mais dois óbitos pela doença.

Uma mulher de 82 anos e com comorbidades. O segundo foi de um paciente masculino, 54 anos, sem comorbidades.

No dia 11 de março, foi confirmado a morte de um homem, 69 anos, com comorbidades.

No dia 5 de março, um paciente, do sexo masculino, 78 anos, tinha comorbidades.

No dia 16 de fevereiro, o município confirmou do primeiro óbito por dengue no atual ano epidemiológico. Foi de um homem, de 62 anos, com início dos sintomas em 1° de fevereiro.

O índice de letalidade (razão entre número de mortes e total de casos) chegou a 0,36% e, com o fim de reduzir esta média, a secretaria de Saúde está atuando em várias frentes para oferecer um atendimento com mais qualidade à população.

A diretora de Vigilância em Saúde, Juliana Beux Konno, ratifica que das seis mortes até o momento em Toledo por dengue cinco são idosos e quatro tinha comorbidades. “Tivemos apenas um óbito de uma pessoa mais jovem na faixa dos 50 e poucos anos e sem comorbidades. Então a característica, sim, é de idosos com uma doença prévia. Estamos orientando muito que a população, em geral, procure os serviços de saúde assim que tiver um agravamento dos sintomas da dengue, ou se tem uma doença prévia procure e não espere muito em casa para passar por uma avaliação e a solicitação de hemograma para acompanhar como estão as plaquetas. Estamos reforçando para a população não esperar muito para procurar o serviço de saúde”.

1.644 CASOS – O boletim divulgado na sexta-feira, 15, pela Secretaria de Saúde de Toledo apresentou um quadro epidemiológico ainda mais preocupante em relação à dengue. Pela quinta semana consecutiva, o número de novos casos confirmados da doença passa de 100.

Da última edição do informativo, publicado em 15 de março, até às 10h da sexta, 22, Toledo confirmou 150 novos casos. Com isso, o total no atual ano epidemiológico chega a 1.644 – mais da metade (53,89%) dos casos confirmados estão concentrados cinco bairros: Europa/América (469), Facchini (127), Panorama (100), Coopagro (97) e Santa Clara IV (93).

O número de confirmações pode ficar ainda maior, pois há 1.015 pacientes aguardando resultados de exames. Somando os testes que deram positivo, os 1.676 casos descartados e os que estão em análise, chega-se a um total de 4.336 notificações, que corresponde ao total de pessoas que procuraram os serviços públicos e privados de saúde com sintomas típicos de dengue.

PRÓXIMAS AÇÕES – Diversos setores estiveram reunidos na última semana para tratar assuntos relacionados à epidemia de dengue. O encontro aconteceu na prefeitura de Toledo e teve a presença da Defesa Civil, Ministério Público, Gabinete do Prefeito e diversos setores da administração municipal, Câmara de Vereadores, 20ª Regional de Saúde e Consórcio de Saúde dos Municípios do Oeste do Paraná (Consamu). O objetivo era prestar contas, apresentar números e ouvir sugestões para combater o Aedes aegypti. Também ficaram definidas duas ações: uma de entrada forçada em imóveis fechados e um mutirão de fiscalização em terrenos sujos e com mato alto.

A prefeitura irá intensificar as ações em relação aos terrenos com mato alto e sujos. Qualquer imóvel que possua estas situações será multado.  O poder público lembra que os diversos agentes públicos, entre eles as forças de segurança, Defesa Civil, darão suporte para os agentes de combate às endemias realizarem visitas em residências fechadas e imóveis onde não foi permitida a entrada. Que será dada ampla publicidade a essas ações, para que as pessoas entendam que o problema é sério. Essa também foi uma sugestão do Ministério Público para que seja mantida a saúde pública.

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