Por Marcos Antonio Santos
A história de Juliane Soares da Silva é emocionante e cheia de complexidade. Ela nasceu em 16 de setembro de 1982. Trata-se da busca de uma filha para conhecer a mãe que nunca encontrou, o que envolve uma série de sentimentos e desafios, desde a ansiedade e a expectativa até o medo de rejeição e o desejo de encontrar respostas sobre a própria identidade. Atualmente, ela mora em Indaiatuba (SP), é casada, tem filhos, e possui informações de que sua mãe vive no Jardim Porto Alegre, em Toledo.
Juliane conta que seu nome na época era Graciele ou Graziela e que sua mãe se chama Maria, enquanto uma tia se chama Eva, que tem uma filha chamada Maria. Segundo ela, a Eva também tem um filho chamado Marcos, com o apelido de Alemão, que pode ser que more com a avô, na Vila Industrial.
“Estou à procura de familiares. Minha mãe me teve no ano de 1982. Nasci na cidade de Toledo. Dizem que tenho familiares no Jardim Porto Alegre. Me falaram que tenho uma parente chamada Eva, que tem uma filha chamada Maria e um filho. Minha mãe me deu para uma senhora chamada Marta quando eu tinha aproximadamente dois meses de vida. Gostaria muito de encontrar ela e os parentes e conhecer a minha origem. Espero em Deus que dê certo.”
Ela relata que começou a procurar pela mãe recentemente. “Tive a ideia de madrugada de tentar procurar, e de lá para cá comecei a buscar, mas sempre tive curiosidade. Perguntava, mas nunca tentei realmente achar, pois pensava: tenho poucas informações e nunca vou conseguir. Quem me passou os dados foi o filho da Marta, a quem minha mãe me entregou na época. Ele me disse que tenho uma tia, uma parente em Toledo, nesse bairro (Jardim Porto Alegre), e que até me levaria lá, mas agora, no momento, não consigo ir. Então, estou tentando de outra forma por enquanto, quem sabe dará certo”.
Segundo Juliane, ela sempre teve vontade de conhecer sua mãe biológica. “A minha mãe, que me criou, diz que eu sempre tive uma revolta por isso. Sempre fui meio revoltada, rebelde por causa disso. Com o tempo, amadureci e fui melhorando. Infelizmente, tenho poucos dados. Liguei nos cartórios de Toledo, no 3º Tabelionato de Notas e Registro Civil. Ninguém conseguiu nada com esse registro do ano de 1982. Liguei no hospital, que disse não ter mais os dados, pois já se passaram muitos anos e o registro expirou. É mais difícil por não saber o nome completo. Mas, às vezes, alguém ouve a história e se identifica, talvez diga alguma coisa. Principalmente essa Eva, a filha dela que se chama Maria. Alguém deve saber e se identificar. Tomara que dê certo. Vou parar por aqui, porque, senão, vou começar a chorar”, revela Juliane Soares da Silva.
APOIO EMOCIONAL – O apoio de amigos, familiares ou até mesmo de um profissional, como um terapeuta, pode ser crucial para lidar com os sentimentos intensos que surgem ao longo dessa jornada.
CONTATO INICIAL – Caso consiga localizar a mãe, o próximo passo é decidir como e quando fazer o primeiro contato. Essa etapa é delicada e pode exigir sensibilidade, considerando as circunstâncias da separação.
ENCONTRO E RECONSTRUÇÃO – Se ambas as partes estiverem dispostas, pode haver um encontro, que pode ser um momento de muita emoção, repleto de conversas sobre o passado, o presente e o futuro.
ACEITAÇÃO E RECONCILIAÇÃO – Dependendo das circunstâncias, o relacionamento pode evoluir para uma aceitação mútua e até mesmo para uma reconstrução dos laços familiares.
Contato da Juliane: (19) 9 9391 – 2733.