Josiane Mezaroba é associada da Coamo em Pitanga (Centro do Paraná). Ela faz parte do Grupo de Atendimento Veterinário (GAVE). “A atividade mudou muito depois que eu passei para o grupo. Com a assistência tivemos uma economia significativa, ajustamos o manejo, intensificamos a prevenção de doenças. Temos informações sobre todas as novas tecnologias do mercado, acompanhamento na reprodução dos animais, dentre outros suportes técnicos.”

Em 30 alqueires, a produtora rural busca explorar ao máximo a área da propriedade. No inverno, tem gado de leite, gado em semi-confinamento, produção de grãos, milho para silagem e ração. No verão, soja e uma área de pastagem, que no inverno é destinada para a aveia, alimentação das vacas e bezerros. “A cobertura para soja me salva no verão, porque eu corto a aveia e forneço no cocho para os animais. Hoje, tenho 40 vacas em lactação, 15 novilhas e 40 animais para corte”, avalia a cooperada que está no grupo há cerca de um ano e diz que percebeu uma mudança de 100% na propriedade.

O médico veterinário da Coamo em Pitanga, Celio Eduardo Sargentin Pereira, diz que o trabalho de assistência técnica começa com uma avaliação geral da propriedade. “Primeiro é realizado um mapeamento da área e um levantamento histórico de produtividade. Analisamos com o cooperado quais os objetivos de curto, médio e longo prazo. São identificadas, também, as principais dificuldades e possíveis soluções. Temos que avaliar a infraestrutura da propriedade para saber o que tem disponível e, em sequência, aperfeiçoar a mão de obra.”

Com simples mudanças no dia a dia já se obtém ganhos significativos, segundo Pereira. “Muitas vezes, melhorando o manejo já simplificamos muito. Além disso, a assistência técnica fará o acompanhamento e auxílio nutricional, com relação a volumosos, concentrados, mineirais, uso de tamponantes e aditivos, vitaminas, pré-secadas, fontes de fibras, e até mesmo os resíduos de confinamentos.”

Além desse trabalho, os veterinários da Coamo dão suporte para o melhoramento genético. “Trabalhamos com a inseminação artificial, analisando os índices produtivos da propriedade inteira, os animais em produção, a porcentagem de natalidade e mortalidade, retenções de placenta. Com esses índices realizamos um protocolo de avaliação de desempenho, para maximizar o resultado por cada categoria”, ressalta o médico veterinário.

Fonte: Coamo