Foto: Divulgação

Os levantamentos realizados pela Gazeta de Toledo junto ao Ministério da Saúde sobre a taxa de mortalidade geral por estabelecimentos ligados à 20ª Regional de Saúde nos trouxeram um susto. No topo da lista estava o Hospital Regional de Toledo, com a maior taxa de mortalidade. Os números compilados referem-se apenas aos dois primeiros meses de funcionamento, dezembro de 2023 e janeiro de 2024, não incluindo, portanto, os meses de fevereiro e março.

Não apuramos quais são as causas, mas estudos em todo o mundo apontam problemas sistemáticos na qualidade do atendimento médico e uma variedade de condições de saúde, tanto nos cuidados primários quanto hospitalares, como motivos que levam pacientes a óbito. A baixa qualidade no atendimento é um grande fator de mortalidade nos serviços de saúde em todas as condições nacionais, assim como o acesso insuficiente aos cuidados, que culminam em muitos óbitos evitáveis e aumenta a taxa bruta de mortalidade calculada para o conjunto de hospitais de nossa região, que em média fica em 4,13%. O Hospital Regional obteve a média de 7,92%, ficando em primeiro lugar entre as oito instituições ligadas à 20ª Regional de Saúde.

Caros leitores, é preocupante observar que um hospital recém-inaugurado, com todos os equipamentos novos e instalações aparentemente perfeitas, apresente uma taxa de mortalidade hospitalar tão elevada. Isso nos leva a questionar a eficiência da gestão da Saúde em Toledo, pois mesmo que o HRT tenha serviços terceirizados, a responsabilidade civil recai sobre a Prefeitura de Toledo. É necessário, sim, tomar medidas para melhorar a eficiência e preservar vidas.

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