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Homem que pagou lanche a moradores de rua e foi brutalmente agredido por eles, morre no Hospital Bom Jesus

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Vídeo gravado por câmera de segurança registrou o crime. Foto: Reprodução/Vídeo

Por Fernando Braga

A equipe da Polícia Civil de Toledo informou na manhã desta quarta-feira (16) que o homem brutalmente agredido por dois moradores de rua no início do mês, dia 6 de abril, faleceu no Hospital Bom Jesus, depois de ficar 10 dias internado na UTI.

O violento episódio ocorreu na Praça da Rodoviária, quando Celso de Lima da Silva, de 54 anos, foi abordado por dois moraores de rua. Ele lhes havia pagado um lanche momentos antes, porém a dupla, ciente de que o bondoso homem tinha alguma quantia consigo, foi atrás dele querendo dinheiro. Ao ser abordada, a vítima levou um forte soco no rosto e caiu, batendo a cabeça.

No chão, Celso foi agredido mais vezes e teve seu celular subtraído.

Momentos depois da agressão e roubo, equipes da Guarda Municipal de Toledo localizaram os autores e os prenderam. Depois de darem entrada na Cadeia Pública de Toledo, eles foram encaminhados para uma unidade prisional de Cascavel.

O crime é tratado pelas autoridades como latrocínio, que é o roubo seguido de morte.

O caso levanta uma questão significativamente preocupante que precisa ser compreendida pela sociedade: a necessidade de por fim às esmolas e outras doações que as pessoas dão aos moradores de rua. A população de Toledo não pode continuar ajudando essas pessoas, seja com dinheiro, alimentos ou bebidas.

O Poder Público é quem está preparado para lidar com as pessoas em situação de rua (PSRs). Os transtornos ocasionados por mendigos, andarilhos e outros pedintes está na alçada da esfera pública, devendo ser tratados pela Secretaria da Assistência Social, Secretaria do Desenvolvimento Humano, Agência do Trabalhador, Ministério Público, Guarda Municipal, Polícia Civil e Polícia Militar, entre outros.

Para dar o suporte adequado às necessidades das PSRs e tentar resgatá-las das ruas, a Prefeitura de Toledo lançou, tendo a colaboração do MP, a “Operação Recomeço”.

Não cabe, portanto, à população, incluindo os comerciantes, tentar ajudar as PSRs. A conduta de dar esmolas, pagar marmitas ou lanches a essas pessoas contribui para mantê-las nesta condição e fomenta a permanência delas na ociosidade, por vezes na drogadição, e não muito raro, na criminalidade.

Diversas pessoas em situação de rua já cometeram – e continuam a cometer – crimes bárbaros em Toledo, tais como homicídio e estupro. Sendo assim, é preciso dar um basta às esmolas e acionar, quando necessário, as autoridades competentes.

Abaixo, o delegado Leandro Stabile, da 20ª SDP, fala sobre o caso de latrocínio que vitimou Celso de Lima da Silva.

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