Adoro quando vejo essas “vespinhas” artesanais, paridas nos quintais da cidade, sendo devidamente apreendidas pela NOSSA Guarda Municipal. E justiça seja feita: em 2025 foram muitas. A GM atuou, recolheu, fez o que era preciso.
O que ninguém esperava é que, em plena véspera de Natal, creio ser os supostos ex-donos (ou a mando) das bicicletas motorizadas resolvessem ir além da rebeldia juvenil e partissem para um gesto audacioso, provocativo e simbólico: roubar a própria Guarda Municipal.
Sim, quatro pivetes entraram no espaço que deveria ser o mais seguro da cidade — o depósito da GM — e saíram com três bicicletas motorizadas, sob o olhar atento de dezenas de câmeras. Olhos digitais por todos os lados. Humanos, aparentemente, estava em recesso.
A pergunta não quer calar: nossa guarda guarda… ou faz de conta?
Câmeras para quê?
Não se trata apenas do furto em si, mas do recado. Porque quando alguém invade a sede da Guarda Municipal, o gesto deixa de ser crime comum e vira desafio institucional.
Para que serve toda aquela parafernália de câmeras? Enfeite? Paisagem tecnológica? Item de relatório?
Quatro jovens entraram, circularam, escolheram e saíram. Sem alarme. Sem contenção. Sem reação imediata.
Se a GM pode ser “visitada” assim, o cidadão comum vai perguntar: e os demais prédios públicos? E os postos de saúde? As escolas? Os centros administrativos?
Aqui não se fala em mérito — até porque o atual comando é, sem exagero, o melhor que a Guarda já teve, e merece respeito e continuidade. O episódio, porém, aponta para algo mais grave: uma falha coletiva, sistêmica, que ultrapassa nomes e cargos.
E se fosse pior?
O episódio traz outra lembrança incômoda. Houve um tempo recente em que um pai, desesperado, acessou a porta da frente sede da GM e encontrou ali a salvação do filho. A sede sempre foi vista como refúgio, proteção, porto seguro.
Mas fica a indagação incômoda: e se não fosse um furto? E se fosse uma armação? E se um dos invasores estivesse armado?
Vamos precisar transformar a sede da Guarda em quê?
Porteira? Detector de metais? Cercas elétricas no depósito?

O ocorrido não diminui a GM. Pelo contrário: expõe a necessidade urgente de fortalecer aquilo que simboliza segurança. Porque quando até a Guarda é roubada, o problema não é só o crime. É o recado. E o recado foi claro demais. Mesmo eles, os bandidinhos terem sido preso logo em seguida, fica o recado.
O castelo do tutano
No alto da colina, próximo ao rio marreco havia um castelo chamado Saúde.
Por fora, mudavam-se as bandeiras, os brasões e até o nome do rei. Por dentro, porém, os salões continuavam ocupados pelos mesmos guardiões do cofre.
E justiça seja feita: alguns eram e continuam hábeis, experientes, conhecem bem cada corredor inferior ou superior, cada fechadura e cada sistema a começar pelos fornecedores do tutano. O problema nunca foi a competência. O problema sempre foi o apego ao osso — e não qualquer osso, mas aqueles raros, grossos, cheios do melhor tutano receitado.
Reis foram, reis vem. Eleições passam como a estações do ano. Mas esses guardiões dos ossos, permanecem. Firmes. Intocados. Sempre próximos do centro do poder, e próximo de cada estoque, onde o tutano é mais farto.
Na última troca de coroa, correu pelo castelo da linha marreco um sussurro de esperança. Disseram, juraram, prometeram que alguns desses guardiões viciados em “ossos”, seriam afastados do cofre, outros enviados a alas distantes, quem sabe até a outros reinos do centro Cívico. Foi promessa dita em tom solene, quase um juramento.
Doze luas completas. Nada.
E então veio o ato final, digno de tragédia grega: quando se esperava a remoção, veio a consagração. Um desses guardiões — conhecido por ter servido com fervor ao antigo reinado — foi elevado ao trono interino. Não como castigo, não como transição constrangida, mas com todas as chaves, enquanto o atual soberano tira suas férias.
No pátio, os aliados do novo rei, aqueles que serviam o rei prometido, indignados pela desconsideração e desrespeito. Outros, mais atentos, entenderam o recado: no Castelo do Tutano, não importa quem vence a batalha lá fora. Quem domina os ossos, governa sempre. Haja dentes!

E assim segue o castelo. Com novas bandeiras no alto, mas os mesmos dentes cravados no tutano. E, o antigo Rei, rindo, gozando.
Panorama escolhe rumo com liderança e visão de futuro

Neste sábado, 20 de dezembro, o bairro Panorama, um dos mais bem estruturados e organizados de Toledo, vive um momento decisivo: a eleição da nova diretoria comunitária. Mais do que uma escolha formal, trata-se de definir quem terá capacidade real de representar os moradores, dialogar com o poder público e defender os interesses coletivos.
Nesse cenário, a Chapa 1 – Unidos pelo Panorama se apresenta como a opção mais preparada e consistente. A composição reúne lideranças comunitárias experientes, empresários e empreendedores, pessoas que conhecem a dinâmica do bairro, sabem planejar, gerir e transformar ideias em resultados concretos. É gente que já mostrou, na prática, compromisso com desenvolvimento, organização e participação ativa.
O Panorama chegou onde está porque sempre escolheu bem. E agora, mais uma vez, tem diante de si uma chapa que une capacidade técnica, espírito coletivo e visão de futuro — atributos indispensáveis para manter o bairro forte, valorizado e respeitado.
🗳 Eleições neste sábado, dia 20/12
⏰ Das 8h às 11h
📍 Vote Chapa 1 – Unidos pelo Panorama
Participar é fortalecer o bairro. Votar bem é garantir continuidade, união e progresso.
Entrevista de sábado






