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Guaíra, no Oeste do Paraná, enfrenta atualmente invasões de paraguaios que se autodenominam índios

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Por Marcos Antonio Santos

A nacionalidade desses indivíduos foi confirmada pelos documentos apresentados na UPA, onde ocorreu um desentendimento que resultou em três indivíduos baleados. Essa prática persiste há bastante tempo.

Funcionários da Funai têm ido ao Paraguai desde 2006 para buscar pessoas, oferecendo aposentadoria, auxílios e casas em troca. Após 18 invasões, a sociedade organizada conseguiu impedir novas tentativas de invasões. E Houve um período de mais tranquilidade desde 2018, conforme relato da veterinária e produtora rural Luciane Possan Weber, que vivência de perto o que ocorre na cidade de Guaíra.

A Força Nacional está atuando na cidade para conter conflitos de terras envolvendo indígenas do povo Avá-Guarani e fazendeiros. A atuação foi solicitada pelo Ministério dos Povos Indígenas em 27 de dezembro e autorizada pelo Ministério da Justiça após um ataque em 10 de dezembro do ano passado, entre os invasores, que deixou três indígenas feridos.

As propriedades invadidas no fim de ano passado não tiveram reintegração de posse por ser recesso do judiciário.

Luciane disse que eram 8 invasões até o dia 23 de dezembro, depois passou para 10, e agora já são 12 invasões, mas os conflitos estão em duas, comandadas por uma mulher e seu marido, que se dizem caciques. Que são muito articulados com Ongs estrangeiras. E ela menciona ainda que vieram antropólogos da Dinamarca e Noruega para conversar e ensinar liderança, isso em 2013.

Área de terra da família de Luciane Possan. Foto: arquivo pessoal

MULHERES DE CORAGEM – Luciane Possan compartilhou que quando a propriedade de sua família foi invadida em setembro de 2012, eles começaram a estudar o movimento indigenista e descobriram a verdade por trás da tentativa da demarcação de terras no Brasil.

“Minha irmã teve a ideia de chamar as mulheres para revelar essa verdade. Na primeira reunião, convidamos dez mulheres, e compareceram 15. Na segunda, foram 19. Foi aí que começou a força de trabalho das mulheres no combate as invasões. Ninguém conhecia a verdade. Hoje, elas estão completamente envolvidas e participam de todas as decisões, inclusive das operações de retiradas de invasores”, relata Luciane.

CONFLITOS – Segundo ela, Guaíra enfrenta atualmente conflitos em 12 áreas de invasões, muitas delas dentro da cidade. Isso inclui o episódio ocorrido em 23 de dezembro, durante o recesso parlamentar e com o ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, ocupando a chefia do Supremo. Esse evento coincidiu com a ausência do ministro Luís Roberto Barroso, que estava participando do Fórum Econômico em Davos, Suíça, no início de janeiro.

Um bairro que permaneceu após a saída da empresa Eletrosul da cidade está sofrendo com a invasão do antigo horto. Esse núcleo, juntamente com indivíduos trazidos do Paraguai, invadiu a área do antigo Clube Mirante, que é de interesse mobiliário. A sociedade se reuniu novamente e tentou retirar os invasores usando pedaços de paus e galhos encontrados no caminho. No entanto, foram recebidos com coquetéis Molotov, pedradas e bombas. Apesar dos esforços de mulheres e homens, muitos de idade, o contra-ataque sofrido os forçaram a desistir.

Luciane relata a presença de jovens enlouquecidos do lado oposto, com rostos escondidos por panos ou camisetas, cujas palavras não compreendiam. Após o incidente, o delegado da Polícia Federal os chamou de milícia, tirou fotos da placa dos carros e exigiu documentos, uma prática que nunca foi realizada com os invasores. Eles foram proibidos de retornar, mas enfrentaram outra invasão no dia seguinte em sua propriedade. Organizaram-se novamente com paus, facões e fogos de artifício. O marido de Luciane foi atacado, mas a intervenção dos filhos, um funcionário e um amigo evitaram uma tragédia.

No mesmo dia, a Polícia Federal chegou ao local, impedindo-os de voltar à propriedade desde então. Em 10 de janeiro, ocorreu um incidente entre eles, resultando em baleados, estranhamente todos nas pernas. Motivados por essa cena, invadiram a casa de um senhor de idade que insistia em permanecer na área pretendida por eles, fazendo-o de refém. Ele foi agredido severamente, queimaram suas costas com facões em brasa, quebrando seu braço e costelas. A BPFRON foi acionada e, com muita dificuldade, retirou-o do cárcere. Há um boletim sobre esse incidente. O prefeito, Heraldo Trento (DEM), tem buscado apoio político desde o primeiro evento de terror, enquanto o governador do Paraná demorou a agir, diferentemente dos governos de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, São Paulo e Minas Gerais.

Guaíra enfrenta atualmente 12 invasões. Foto: arquivo pessoal

DEMARCAÇÕES DE TERRA – Para Luciane, o principal problema provém do ministro do STF Edson Fachin, originário de Toledo. Ele determinou o retorno dos estudos para demarcação da área, um processo que foi anulado em primeira instância da Justiça Federal. É importante ressaltar que todas as propriedades invadidas, incluindo as mais recentes, possuem documentos de reintegração de posse. No entanto, devido à decisão do ministro Fachin, esse processo não ocorreu, justificado por diversas razões, incluindo a pandemia da Covid-19.

Essa mesma decisão também impediu a polícia de subir nos morros, possivelmente por consideração ao teor semelhante de terrorismo. Desde o início do problema, as mulheres estão envolvidas ativamente. Elas são proprietárias de pelo menos metade das terras, não apenas por terem maior facilidade nas redes sociais, mas também porque são guerreiras que não estão dispostas a entregar suas casas e terras para aqueles que se autodenominam índios, mas são considerados terroristas.

É desafiador resumir e definir qual verdade é mais importante ser destacada. Contudo, há documentos que comprovam a existência da chamada “máfia da aposentadoria” e o envolvimento com o contrabando. Existem evidências que foram trazidas do Paraguai, e documentos foram entregues à Polícia Federal. No entanto, pelo que sabemos, o Ministério Público Federal optou por arquivar essas informações, revela Luciane Possan.

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