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Grupo Kenian Runners Toledo corre pela saúde, amizade e solidariedade

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Por Marcos Antonio Santos

Nunca é tarde para começar a correr, o importante é cuidar da saúde e do bem-estar. Não importa se são 42,1 km (maratona) ou 10 km por semana. O que vale é movimentar o corpo e a mente, e acima de tudo fazer amizades e correr em busca da solidariedade.

Assim é o grupo Kenian Runners Toledo (corredores quenianos), criado em 30 de outubro de 2020, que se reúne todas as terças e quintas-feiras para treinar. Onde tem uma prova, eles estão presentes e para este fim de semana serão duas competições. O Circuito Sesc de Corridas-Etapa Toledo, neste domingo, 5, com percursos de 5km e 10km. E a 15ª Meia Maratona das Cataratas, Foz do Iguaçu, (21, Km e 8 km), também neste domingo.

A última grande prova que o grupo participou, com 28 atletas, foi a 24 Horas Torao Takada, dias 20 e 21 de abril, quando terminou em segundo lugar. E eles se orgulham em dizer que foram somente com corredores que fazem parte do Kenian Runners. Sem ninguém de fora.  Eles correram 257 voltas, total de 342 km.

Queiroz participou das 24 horas. Foto: arquivo pessoal

Três integrantes da Kenian Runners: o advogado Evânio Solanho (53 anos – corre efetivamente desde 2018), o supervisor de segurança Sedinei Urnau (47 anos – corre com frequência desde 2018 e já correu 4 maratonas) e o advogado José Carlos Queiroz (62 anos – corre desde 2020), se orgulham em dizer que correr mudou a vida deles e da família, e nem pensam em parar.

O grupo, que conta com 60 participantes, foi criado por meio das Amigas Quenianas, inspiradas nas corredoras quenianas. Sedinei, presidente do Kenian Runners, lembra que eles foram apadrinhados pelo grupo feminino e o Correr Toledo foi uma das referências para eles. “As Amigas Quenianas, que tem a participação de cerca de 100 mulheres, foram apadrinhadas pela Sandra Schossler (coordenadora do Setor de Esportes da Natureza, do Interior e do Paradesporto da Secretaria de Esportes e Lazer de Toledo). Nós acompanhávamos as nossas esposas nas corridas e a partir daí criamos também o nosso grupo, e temos pessoas correndo de várias idades. Rapaziada de 19 anos e também os mais velhos”.

Queiroz reforça que além dos jovens e dos mais experientes, o grupo está com um novo projeto e apadrinhando a integração da Pessoa com Deficiência (PCD). “Temos um integrante que é o Miguelzinho, que corre com uma cadeira especial, estamos fazendo uma campanha para comprar uma nova cadeira para ele participar das competições”.

Não tem barreiras para o Miguelzinho. Foto: arquivo pessoal

SATISFAÇÃO EM CORRER – Evânio Solanho relata que correr é algo inexplicável. “Eu me sinto bem quando termino uma corrida. Precisava daquilo, fiz, determinei e cumpri meu objetivo. Corro três vezes por semana 5km, 6km, até 8km”. Ele disse que uma das suas felicidades é ver a sua e família também se inspirar em correr. “Minha esposa, Cristiane, e meus filhos se propuseram em correr. Meu filho, Mateus, de tanto me ver saindo para correr um dia pediu para correr junto comigo. Primeira corrida, ele disparou. A Cris começou caminhando no Lago, hoje, já correu até 19 km. Agora, ela quer participar de uma meia maratona. Que orgulho, meus filhos e minha esposa também são corredores”.

Evânio, Mateus e Cris. Foto: arquivo pessoal

Para Sedinei, correr traz uma sensação de liberdade, bem-estar e alegria. “Depois que termina a corrida sinto uma sensação inexplicável, e não é somente eu, outras pessoas também sentem esse prazer de correr. Muitos conseguem se superar e isso nos deixa mais forte. E faz nos desafiar ainda mais. A corrida é individual, é para você. Se a gente puder ajudar alguém em uma corrida, com um incentivo de força, isso também é legal. Temos os mesmos objetivos e metas. 20 minutos que alguém possa correr por dia já é muito bom. Corra o que você conseguir aguentar”.

Sedinei sempre foi atleta e agora se dedica as corridas. Foto: arquivo pessoal

Segundo Queiroz, ele era um sedentário e somente trabalhava. “Quando comecei a correr na época da pandemia da Covid-19, tomei gosto pela corrida de rua e rompi meus próprios desafios, além dos benefícios da minha saúde, apenas jogava futebol. É um desafio comigo mesmo, porque quando corro, meu adversário sou eu e meus próprios limites. Meu objetivo é passar a linha de chegada sem nenhuma lesão”.

Sedinei disse que o Kenian Runners tem também atletas de ponta, que na região são considerados corredores de elite, de alto rendimento e correm em outros estados, a exemplo de São Paulo. “Nos dedicamos ao esporte, mas esses corredores se dedicam muito mais e seguem planilhas de treino, alimentação e suplementação. Temos atletas que trabalham a noite e treinam durante o dia. E tem pessoas que não corriam e se inspiraram em nós para começarem a fazer uma atividade física”, afirma Sedinei Urnau.  

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