Foto: Divulgação

Gestores de cultura e representantes do setor dos municípios do Oeste do Paraná participaram de uma visita técnica a dois municípios da região, Campo Bonito e Catanduvas. A principal pauta foi a visitação ao Memorial da Revolução de 1924 e cemitério da época (Cemitério Roncador), além da Igreja Santana, cachoeiras e gruta de São João Maria.

A recepção aos gestores de cultura foi feita em Campo Bonito. Após uma breve conversa, o momento foi de reviver a religião das pessoas que passaram pelo local, na Igreja Santana. O ambiente especial e único, edificado em madeira, remete ao passado.

Os participantes da visita conheceram sobre história, costumes e detalhes da época. Em seguida o grupo conheceu duas, das várias cachoeiras da região, o que possibilitou o contato com a natureza e contextualização histórica.

Ainda em Campo Bonito, os gestores de cultura conheceram sobre a lenda de São João Maria, que faz parte do folclore e se mistura à história da população do município, tanto que tem um local em homenagem à personalidade.

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A interação gera troca de conhecimento e a possibilidade de compartilhar um pouco da história. “Ficamos felizes. Nós que somos municípios menores nos sentimos muito valorizados tendo estas visitas”, ressalta a secretária de Educação, Cultura, Esporte e Turismo, de Campo Bonito, Cristiane Grzybowski Ripplinger.

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Revolução

Cantanduvas reserva outra parte da história e cultura de colonização do Oeste do Paraná ligada à Revolução de 1924, retratada em memorial, com fotos e instrumentos. São armas, munições e utensílios achados em meio à mata do município, ou doados. Após uma palestra, foi feita uma visita dirigida no próprio memorial e, em seguida, a visitação ao Cemitério Roncador. “Ali foram sepultados os soldados legalistas”, informa o secretário de Cultura, Mildo Ramos.

A visitação foi encerrada com show musical e participação de alguns gestores da região.

Teoria e contextualização

As visitas são precedidas de leituras, falas e contextualização. Em seguida busca-se a preservação do patrimônio, o que pode inspirar outros municípios a realizar ações semelhantes, segundo a consultora de Cultura do convênio Linha Ecológica: Educação para Sustentabilidade e Desenvolvimento Cultural do Território, Tatyane Ravedutti.

A visita técnica faz parte do convênio Linha Ecológica, celebrado pela Itaipu Binacional com o Conselho de Desenvolvimento dos Municípios Lindeiros ao Lago de Itaipu.

Foto: Divulgação

Fonte: Comunicação Lindeiros