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Galhos e tronco de árvore que caiu em Toledo serão utilizados para reparos em pontes

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Da Redação

Bióloga disse que árvores foram cortados devido ao elevado risco de queda

Depois do susto da noite do último domingo, 28, da queda de galhos de uma árvore da espécie guapuruvu de aproximadamente 12 metros de altura e cerca de 30 anos, na quadra da Praça da Cultura, em Toledo, na segunda-feira, 29, funcionários da secretaria da Infraestrutura Rural e Urbana e de Serviços Públicos (INFRA) realizaram o corte dos galhos remanentes, o que causou muitas críticas nas redes sociais e dos moradores próximos as Ruas Independência e XV de Novembro, no Jardim La Salle. O galho dessa árvore acabou caindo sobre outras duas árvores. Elas foram derrubadas por precaução.

Para o secretário de Infraestrutura Rural e Urbana e de Serviços Públicos, Maicon Bruno Stuani, eles obtiveram um relatório da secretaria de Meio Ambiente autorizando a retirada. “Realmente a árvore estava comprometida.  E ainda pode ser vista lá no local que está podre”.

Os galhos e troncos da guapuruvu foram enviados ao aterro sanitário e ficarão no local até serem leiloados. O leilão é realizado uma vez por ano.

O secretário disse que as madeiras que foram pranchadas estão armazenadas no barracão de obras do município de Toledo e serão utilizadas pela INFRA. “Iríamos fazer uma mesa para o refeitório do pátio de máquinas. Mas desistimos, vamos deixar as pranchas armazenadas e quando precisar utilizaremos para reparos em algumas pontes”, relata Stuani.

Árvore da espécie guapuruvu tinha aproximadamente 12 metros de altura. Foto: Gazeta de Toledo

Manifestação sobre arbustos retirados/suprimidos da Praça da Cultura

A bióloga-servidora pública, lotada na secretaria de Meio Ambiente, Lilian Quieli Cardoso escreveu um texto sobre a queda e retirada dos galhos e troncos das árvores da espécie guapuruvu.

Ela disse que é igualmente favorável a arborização exuberante e ao uso de espécies de grande porte na cidade. E pensa que devemos destinar esforços ao máximo para preservá-las (plantios, podas e manejo adequados, controle de pragas etc.).

Segundo ela, porém, quando existe risco, a decisão deve ser a mais conservadora do ponto de vista de proteção à vida.

Que esses dois guapuruvus da Praça da Cultura foram cortados devido ao elevado risco de queda. Comprovado por relatório técnico, produzido com base nas normas técnicas brasileiras (ABNT) de análise de risco de queda de árvores, de assinado pela Karoline Bagio e por ela, em março.

Lilian disse que o primeiro, situado a Rua Independência, apresentava podridões nas forquilhas de galhos os quais estavam cerca de 8m de altura do solo, com diâmetro superior a 1,5m. Que essa análise ocorreu após constatada queda do primeiro galho.

O outro exemplar apresentava necrose das raízes pela presença de fungos de compositores (uma das maiores causas de queda por pivotamento). Além disso, o acompanhamento nos últimos dias, mostrou inclinação recente. Moradores também notaram a inclinação desse exemplar.

Ela afirma também, que a análise do alvo, (possíveis danos a pessoas e objetos em caso de queda) nesse caso, crianças, adolescentes e familiares, carros estacionados entre seriam grandes, com risco a vida das pessoas.

Segundo ela, a espécie é uma pioneira com longevidade baixa, comparada as outras espécies (de modo geral as espécies com crescimento rápido, apresentam esse padrão e possuem menor resistência).

Ela menciona ainda que por meio de uma pesquisa rápida, pode se ler diversos relatos de quedas de guapuruvu, considerada por arboristas, uma espécie não indicada para a arborização urbana.

Corte dos galhos e do tronco aconteceram na segunda-feira. Foto: arquivo pessoal

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