Funcionárias do Ser Toledo registraram um Boletim de Ocorrência (B.O. nº 941491/24) contra o advogado Charles Schneider. Segundo o relato no boletim, o advogado exigiu documentos relacionados às eleições de maneira não oficial e agressiva.
As funcionárias, no entanto, não têm acesso a esses documentos, pois os servidores elegem uma comissão para coordenar as eleições, garantindo maior lisura e transparência ao processo. Mesmo o orientando, o advogado filmava de forma a intimida-las. Todas as três funcionárias registraram a ocorrência e, conforme informações recebidas, pretendem processar o advogado.
Ânimos exaltados no centro Cívico Presidente Tancredo Neves e na JJ Muraro:
Meus “urubus” observadores notaram uma mudança notável no tom das conversas nos departamentos e secretarias do executivo e em alguns gabinetes legislativos, onde os diálogos antes moderados agora alcançam altos decibéis.
a) Incidentes preocupantes incluem casos de violência sob a Lei Maria da Penha, onde os perpetradores se acovardaram.
b) Um funcionário de uma empresa terceirizada foi mantido em cárcere privado antes de ser levado à delegacia, além de outros absurdos que prefiro não detalhar aqui.
c) Um servidor foi acusado de estar alcoolizado, quando, na verdade, ele precisa de medicação adequada.
d) Na autarquia, há casos de uma irmã protegendo e favorecendo a outra.
e) Nas redes sociais, as postagens são frequentemente amargas, levianas e por vezes até infantis.
Qual é a causa deste evidente descontrole? Seria o resultado das recentes ações mencionadas como ‘tiros9mm’? Estaria relacionado à comprovação científica, pelos peritos da Polícia Federal, sobre as práticas de superfaturamento no Hospital Regional? Ou seriam as denúncias de nepotismo que afetaram a maioria dos membros do grupo interno conhecido como ‘bolha’?
Ou, eu estou totalmente enganado e, esses descontroles generalizados seriam “números e gráficos eleitorais”? Talvez, seriam aquelas multas ambientais, multas empresariais ?
Para encerrar, meu “urubu-verdade” foi bem categórioco sobre esse momento e, sussurou para mim: “ELES NÃO PODEM SER CONTRARIADO, PRINCIPALMENTE COM A VERDADE” e quem os questionar, ja é “inimigo” até nas mesas de bar.
Bah…vou parar por aqui.
As faces do descontrole
No coração pulsante do Centro Cívico Presidente Tancredo Neves, ao longo dos corredores da JJ Muraro, e, naquele QG do JD. POA, um burburinho diferente ecoa entre paredes que já viram de tudo um pouco. As vozes antes serenas agora ressoam em altos decibéis, e os ânimos parecem fervilhar em uma panela de pressão pronta para estourar. A razão dessa mudança drástica no tom das conversas?
Meus “urubus” observadores, sempre atentos, trazem relatos que beiram o absurdo.
Incidentes inquietantes começam a formar um mosaico de desordem. Casos sob a sombra da Lei Maria da Penha surgem com um detalhe macabro: os perpetradores, após seus atos covardes, escondem-se como se pudessem escapar das consequências de seus atos. Em outro canto, um funcionário de empresa terceirizada experimenta o cárcere privado, uma realidade cruel e desumana, antes de ser arrastado à delegacia. E, como se não bastasse, um servidor é injustamente acusado de embriaguez no trabalho, quando na verdade seu verdadeiro estado é resultado da falta de medicação adequada.
No ambiente supostamente meritocrático da autarquia, há raízes onde uma irmã protege e favorece a outra, de ponto a ponto. E, como um espelho de todas essas disfunções internas, as redes sociais se transformam em arenas onde postagens amargas e levianas são lançadas sem um pingo de reflexão, por vezes assumindo um tom quase infantil.
Mas qual seria a fonte desse evidente descontrole? Seria o reflexo das ações obscuras marcadas pelo codinome “tiros9mm”? Estaria relacionado à revelação chocante de superfaturamento no Hospital Regional, confirmada pelos peritos da Polícia Federal? Ou as denúncias de nepotismo que parecem ter enredado a maioria dos membros do influente grupo interno conhecido como ‘bolha’?
Talvez eu esteja errado. Talvez, esses episódios de descontrole sejam apenas reflexos distorcidos de números e gráficos eleitorais, de multas ambientais e empresariais que flutuam acima das águas turbulentas da política local.
Não importa qual seja a causa, o Centro Cívico e a JJ Muraro se tornaram palcos de uma tragicomédia política, onde a cortina se levanta todos os dias para revelar um novo ato de um espetáculo que ninguém gostaria de assistir. E eu, mero cronista desta cidade, observo e relato, na esperança de que a transparência e a razão prevaleçam sobre o caos. Por ora, me retiro, deixando para trás mais um capítulo desta saga cívica, até que novos ventos tragam mudanças, ou até que a realidade finalmente supere a ficção.
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