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74,4% dos adolescentes fazem uso excessivo das telas: professora de educação física recomenda práticas esportivas para aproveitar o período de forma consciente e saudável

Em um passado não tão distante, as crianças desfrutavam da infância brincando com os amigos em casa, nas ruas e nas praças. A imaginação dava asas às brincadeiras, e o tempo parecia passar sem pressa. No entanto, com o passar dos anos, esse cenário mudou. De acordo com uma pesquisa divulgada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), 74,4% dos adolescentes apresentam uso excessivo de telas, ou seja, cerca de três em cada quatro jovens passam mais de duas horas diárias em frente a dispositivos eletrônicos, ultrapassando o limite recomendado pela Academia Americana de Pediatria para essa faixa etária.

O uso inadequado de dispositivos eletrônicos, como televisão, videogames, celulares e tablets, tem demonstrado impactos negativos na saúde de crianças e adolescentes. Além disso, esse comportamento está associado a um aumento do risco de sobrepeso e obesidade, níveis reduzidos de atividade física, menor duração do sono e queda na qualidade de vida relacionada à saúde.

“Qualquer atividade física é válida, desde que se afaste das telas e redes sociais. As brincadeiras por exemplo, podem envolver atividades que estimulem a coordenação motora fina: pintar, montar quebra-cabeças ou aprender a fazer uma pipa”, ressalta Cristiane Panarotto, coordenadora pedagógica da Afeto (Associação dos Amigos e Atletas do Futsal e Futebol Feminino de Toledo).

Neste momento, muitos pais ou responsáveis se veem diante do dilema: como entreter as crianças em casa durante este período? A professora destaca algumas dicas: “É importante também brincar ao ar livre, seja pulando amarelinha ou corda, além de praticar outras atividades que estimulem o cérebro. Uma simples brincadeira com bola, seja com a família ou amigos, já é um excelente exercício. O segredo é manter-se em movimento! Os pais devem incentivar as crianças a brincar, resgatando brincadeiras da época e ensinando-as aquelas que ainda não conhecem. Isso promove a interação, fortalece os laços familiares e cria memórias”, finaliza.

Fonte: assessoria