Vou reproduzir minha coluna do dia 08 de dezembro, porque se faz necessário regurgitar quando a teimosia impera, ao deixar de lado o respeito ao contraditório e, ainda, quando há ofensas aos parlamentares, do tipo “estão dando notoriedade a picuinhas”. Será que o Poder Judiciário de Toledo também está “debochando”?

O problema, as lambanças e a falta de equilíbrio geraram intervenção

Também vou reproduzir o vídeo do vereador Chumbinho Silva, que na tribuna avisou que o parecer que rejeitou o PLC 05 estava embasado unicamente em sua “inconstitucionalidade”, pautado na Lei Orgânica. Nada a ver com preferências políticas. Ponto!

A necessidade de uma solução justa e equilibrada

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O conceito de economia é que ela se relaciona ao gerenciamento da escassez e por isso mesmo a ideia está relacionada ao momento vivido por Toledo, onde os servidores municipais, através de seu Sindicato, iniciaram há dias o movimento em função de seu descontentamento, como a falta de maiores informações desse impasse chamado FAPES. O descontentamento advém também de suas perspectivas, inclusive quanto à arrecadação e gastos, sempre considerando os devidos pesos e contribuição.

Os números apresentados pelo Município, creio que foram embasados em estudos e dados técnicos, que por si só podemos confiar. Mas a Administração perdeu a grande oportunidade de demonstrar “maturidade” na condução desse problema de suma importância aos servidores ao querer impor uma reforma sem discussão. Sentar a mesa seria a solução mais equilibrada e, portanto, mais justa para os servidores, Fapes e aqueles que estão o gestionando, evitando assim desgastes DESNECESSÁRIOS, possíveis greves de servidores, como ocorreu em 2014, e a intervenção da Justiça.

*Nesse último caso, já tínhamos previsto essa possibilidade aqui nessa coluna, no último dia 09, o que se confirmou no dia 15 de dezembro com a intervenção da Justiça.

Fapes e as “lambanças” (replay)

É uma pena que alguns subordinados do Executivo de Toledo estejam inebriados pelo “poder” e se deixam levar pela prepotência, arrogância e truculência diante de tão importante tema chamado “Fapes”. Quando questionados, poderiam apenas explicar, pois competência e domínio sobre o tema, é notório que vocês têm.

Fapes e as “lambanças” I (replay)

Quero lembra-los que vocês estavam diante de um “parlamento”, onde se discute democraticamente os “projetos” para chegar ao melhor resultado para os servidores, e não nas vossas casas. Agora, afirmar que os vereadores e demais convidados e conselheiros estavam se pautando em “picuinhas”, isso os levou ao pior nível da qualificação dos serviços já prestados, não só ao Fapes, bem como nas honrarias já recebidas.

Fapes e as “lambanças” II (replay)

Vejamos:

  • Vereador Chumbinho apenas pediu informações básicas do endomarketing e foi tachado de levar “picuinhas”.
  • Tivemos acusações de conselheiro que não teve acesso aos “projetos”, logo respondido que não é de competência do mesmo. “Errado”! É sim de competência dos conselheiros deliberarem sobre assuntos de ordem orçamentária.
  • Depois, outro conselheiro afirmando ter recebido todas as informações. Santa “lambança”!
  • O Jurídico do SerToledo reafirmando que o PL 05 sequer deveria estar sendo debatido, já que ele é inconstitucional. Que a Câmara Municipal e as comissões não deveriam se debruçar sobre projetos considerados “ilegais” diante da Lei Orgânica Municipal; que tem erro de rito na própria Casa Legislativa.
  • Como sempre, coube ao Controlador Interno da Câmara Municipal de Toledo, Sr. Davi Calça, que com eloquência e coerência propôs discutir os projetos e não os “egos”, dar uma aula sobre a necessidade de achar uma “equação” que dê o rumo mais assertivo ao Fapes.
  • Elton Welter foi enfático: – “Estou aqui para entender, saber qual a melhor decisão”.
  • Até o vereador Dudu, Líder do Governo, também chamou a atenção da presidente da comissão para que a mesma não cerceasse os presentes de falar, demonstrando interesse nas discussões.
  • O próprio presidente da Câmara, servidor publico aposentando pelo Fapes foi enfático: – “Quando votei contra o primeiro relatório, era para que essas “necessárias discussões” acontecessem, e que se chegue a uma melhor solução para nosso Fapes”.
  • Vídeo do vereador Chumbinho Silva:

Dos leitores:

Quanto a sua coluna diária, nesta quinta-feira, relativo à questão indígena, as “ocas…” a indignação geral tem sentido e a abordou bem. Mudar os modos, valores…. Não cabe aos municípios. E, entendo que faltou abordar a questão geográfica… Onde fica a reserva? Onde há posto do órgão público (FUNAI) para atendê-los? Estrutura, pessoal técnico e de apoio? Logo, se querem continuar na condição de indígena, é lá (Nova Laranjeiras/Laranjeiras do Sul) que devem permanecer.

Agora, de quererem se integrar ao conjunto da sociedade, tem que ser por inteiro, partindo da não utilização de crianças para a mendicância. Sobre o alcoolismo e o ócio pelas ruas, praças e bens públicos, como na rodoviária, por exemplo, tem que ter o mesmo enquadramento que os demais cidadãos. Precisam optar por qual “cultura e modo de civilização” querem.