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Falta de servidores no setor da cozinha é um problema na Escola Municipal Vereador José Pedro Brum – CAIC

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Por conta de atestados e uma exoneração, a escola está com apenas uma servidora nesse setor

A Escola Municipal Vereador José Pedro Brum – CAIC atende aproximadamente de 650 alunos, quantidade essa que contempla turmas de período integral e regular. Por conta dessa grande quantidade de crianças, atualmente, são preparadas e servidas cinco refeições diárias. Para atender essa demanda, a escola possui a quantidade disponível de cerca de três profissionais que atuam no setor da cozinha.

Esse número, na atual realidade vivenciada na escola, é ainda menor, pois existem servidores com atestado, além de uma exoneração, deixando apenas uma pessoa responsável por todo o trabalho. Para suprir com toda a necessidade relacionado a alimentação dos alunos, os servidores de outros setores têm deixado suas atividades para ajudar na cozinha.

Marcos Portela, diretor de Políticas Públicas, Saúde do Trabalhador e Segurança no Trabalho, no Sindicato SerToledo, comenta a realidade vivenciada na escola. “O CAIC se encontra em uma situação caótica, pois existem servidores trabalhando sozinhos no setor da cozinha, um ambiente que para funcionar da melhor maneira deveria contar com cerca de cinco funcionários. Fora isso, ainda existem servidores que não poderiam estar na área da cozinha por conta de restrições, o que resulta em uma grande preocupação”.

Foto: Assessoria/SerToledo

Quantidade de funcionários na cozinha

De acordo com o DECRETO Nº 704, de 25 de janeiro de 2023, VII – Porte VII – as escolas que tenham a partir de 501 alunos, devem possuir cerca de três cozinheiros, porém, no passado, a Escola Municipal Vereador José Pedro Brum contava com cerca de cinco trabalhadores na cozinha, número suficiente para atender a demanda existente no local.

Portela destaca que o número de servidoras no setor de cozinha é baixo. “Com apenas três pessoas na cozinha para atender toda a escola, os profissionais estão ficando sobrecarregados. Esse é o número mínimo, o que dificulta a operação eficiente do setor. Esse problema fica ainda mais alarmante quando alguma pessoa precisa se ausentar por motivos de saúde”.

Ele ainda acrescenta que essa situação é algo que deve mobilizar toda a comunidade. “Os servidores e as pessoas envolvidas com a escola devem lutar pelos direitos dos alunos, devem lutar pelo que foi cortado”, complementa.

Sobrecarga

Por conta do baixo número de profissionais na cozinha, foi informado à Portela que alguns servidores estão auxiliando esse setor, gerando uma sobrecarga de funções. Segundo esses relatos, alguns trabalhadores do CAIC estão usando o horário de almoço para continuar o trabalho, de modo a cumprir com todas as necessidades do setor.

Foi dito que a direção da escola já comunicou a falta de servidores à Secretaria Municipal de Educação de Toledo (Smed). Eles já encaminharam os trâmites para resolver a demanda da servidora exonerada, ficando no aguardo dos avanços por parte do Recursos Humanos.

“A realidade é que essa ação não representa a verdadeira solução para o problema encontrado na escola. A SMED deve mandar mais servidores e colocar no mínimo cinco servidores para um bom desenvolvimento do trabalho na cozinha. Isso é pensar na saúde e segurança de todos. A direção e os servidores da escola deveriam pensar em fechar a cozinha enquanto essa situação não é resolvida. Somente um servidor trabalhando onde deveriam ter no mínimo três é algo inadmissível.”, conclui Portela.

Foto: Assessoria/SerToledo

Fonte: Assessoria de Comunicação do SerToledo

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