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As exportações brasileiras de carne suína subiram 35,1% em abril, na comparação com igual mês do ano passado, e as de carne de frango tiveram alta de 15,3%, disse a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) na última terça-feira (11).

O Brasil exportou 98,3 mil toneladas de carne suína em abril, com faturamento de US$ 232,3 milhões, 40,6% superior ao registrado no mesmo período de 2020.

De janeiro a abril, as exportações de carne suína somaram 351,8 mil toneladas, alta de 25,29%. O faturamento com as exportações no período foi de US$ 826,4 milhões, alta de 27,1%.

A China foi o principal importador de carne suína brasileira, com compras de 51,5 mil toneladas em abril.

“Além das expressivas vendas para o mercado chinês, temos observado o aumento das exportações para outras regiões do planeta, incluindo mercados vizinhos ao Brasil. Em meio à forte pressão gerada pelos custos internos de produção, o bom desempenho destas exportações diminui perdas e melhora o quadro para as indústrias que atuam no mercado internacional”, disse o presidente da ABPA, Ricardo Santin, em nota.

Já as exportações totais de carne de frango nacional somaram 395,7 mil toneladas em abril, contra 343,3 mil toneladas registradas no mesmo período de 2020. A receita gerada com os embarques foi de US$ 610 milhões, a maior dos últimos 16 meses e com alta de 18,2% na comparação anual.

Nos quatro primeiros meses do ano, o Brasil exportou 1,432 milhão de toneladas de carne de frango, 4,92% a mais que no mesmo período de 2020. O faturamento subiu 0,9% para US$ 2,169 bilhões.

Os destaques entre os compradores de carne de frango do Brasil em abril foram África do Sul, com 26,4 mil toneladas (+30,6%), União Europeia, com 18,5 mil t (+26,7%), Filipinas, com 16,2 mil t (+170%), e Rússia, com 13 mil t (+140,1%).

“Além dos mercados tradicionais, temos acompanhado a retomada de determinados mercados, como o México, e o crescimento dos patamares de compras de nações como Rússia e Filipinas”, disse Santin.

“Os indicativos preliminares mostram que este patamar de exportações deve se repetir em maio. São números que ajudam a reduzir as perdas geradas pelo setor produtivo, com a forte especulação e alta dos custos de produção, principalmente devido aos preços do milho e da soja.”

Fonte: CarneTec