Dr. Fabiano de Abreu Agrela. Foto: Divulgação

Um novo estudo publicado na revista “Nature Aging” revela alterações epigenéticas nas células do sistema imunológico do sangue de pacientes com Alzheimer. A pesquisa, liderada por cientistas da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, sugere que fatores ambientais ou comportamentais podem influenciar o risco de desenvolver a doença.

O Dr. Fabiano de Abreu Agrela, membro da Society for Neuroscience e indicado para membro da Sigma Xi, sociedade que conta com mais de 200 prêmios Nobel, comenta sobre as implicações do estudo:

“Este estudo é importante porque nos ajuda a entender melhor a relação entre o sistema imunológico e o Alzheimer”, afirma o Dr. Agrela. “As alterações epigenéticas identificadas nos glóbulos brancos dos pacientes com Alzheimer podem ser um marcador da doença ou até mesmo um fator causal.”

O que são alterações epigenéticas?

As alterações epigenéticas são modificações no DNA que não alteram a sequência de bases nitrogenadas. Elas podem influenciar a expressão de genes, ou seja, se um gene é ativado ou desativado.

Como as alterações epigenéticas podem estar relacionadas ao Alzheimer?

As alterações epigenéticas podem ser causadas por fatores ambientais, como a exposição a toxinas, estresse ou dieta. Estudos anteriores já haviam mostrado que esses fatores podem aumentar o risco de Alzheimer.

O que o estudo significa para o futuro da pesquisa do Alzheimer?

O estudo abre caminho para novas pesquisas sobre o papel do sistema imunológico no Alzheimer. Os cientistas agora podem investigar como as alterações epigenéticas afetam a função das células imunológicas e como elas contribuem para o desenvolvimento da doença.

Biografia

Dr. Fabiano de Abreu Agrela é especialista em comportamento humano e inteligência, Pós-PhD em Neurociências pela Califórnia University, PhD pela Universidade Azteca do México e mestrado em Ciências da Saúde reconhecido pela Universidade Nova de Lisboa em Portugal, com foco em Psicologia e Neurociências. Ele é membro de sociedades científicas nos Estados Unidos, como a Society for Neuroscience e Sigma Xi, além da afiliação à Royal Society of Biology no Reino Unido

Fonte: Assessoria