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Estudo inédito traz um diagnóstico completo da cadeia de tomate de mesa nacional

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Foto: Gilson Abreu/AEN

A Hortifruti Brasil/Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, em parceria com o Ibrahort/CNTM (Instituto Brasileiro de Horticultura/Comissão Nacional do Tomate de Mesa), mapeou a produção de tomate de mesa, traçou o perfil do consumidor brasileiro do fruto e dimensionou essa cadeia de comercialização no País. O estudo se iniciou em março de 2020 e foi concluído em junho de 2021.

O tomate é o protagonista em termos de produção e consumo de vegetais no Brasil – excetuando-se os tubérculos. É o mais consumido, e o estudo revelou em entrevista com representantes de supermercados que ele é o grande atrativo em termos de perecíveis na seção de FLV (frutas, legumes e verduras).

A alta nos custos de produção na agropecuária nacional foi expressiva em 2021, impulsionada especialmente pelo câmbio e pela maior demanda por insumos. E, no Especial Hortaliças 2021, da revista Hortifruti Brasil, publicação do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, fica evidente que produtores de tomate e de cebola também enfrentam essa intensa inflação dos custos.

No geral, dentre os insumos utilizados nas culturas de tomate e de cebola, a valorização dos fertilizantes se destaca. A alta no preço desse produto, por sua vez, esteve atrelada, especialmente, aos elevados patamares do dólar e do petróleo e às demandas nacional e internacional bastante aquecidas, sobretudo por fosfatados.

Segundo levantamento da equipe do Cepea, a propriedade típica de tomate de pequena escala de produção de Caçador (SC) registrou o maior aumento nos custos com fertilizantes em dois anos (de expressivos 62,5%), seguida pela da praça paulista de Mogi Guaçu (com aumento de 29,8%) e da catarinense de Lebon Régis (27,3%). Para os próximos meses, o recente enfraquecimento do dólar frente ao Real e a possível menor demanda por fertilizantes – já que boa parte das compras foi antecipada – podem impedir, ou ao menos frear, novos reajustes ainda em 2021.

A equipe ressalta que o dólar valorizado elevou o custo fixo das propriedades levantadas pelo Cepea, calculado nesta edição pelo indicador Carp (Custo Anual de Recuperação do Patrimônio). Isso porque, como boa parte das peças e/ou máquinas e implementos agrícolas é importada, a elevação nos preços desses itens tem sido bastante forte. Mesmo para os componentes nacionais, o aumento dos custos para a fabricação foi repassado ao produto final. Além disso, a maior demanda por máquinas e implementos agrícolas, especialmente por parte de produtores de grãos, reforçou o movimento de alta nos preços desses insumos.

Fonte: Cepea

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