Leitos de UTIs

Em Foz do Iguaçu os leitos de UTI para atendimento exclusivo da pandemia saltaram de 30, em 21 de junho, para 97, em 15 de dezembro; atualmente são 95 leitos

Um estudo recente produzido pelo Grupo de Trabalho de Projeções da UNILA estimou que, durante esses seis meses, já foram gastos aproximadamente R$ 22,8 milhões para tratamento dos pacientes em estado grave nas UTIs da cidade.

O estudo leva em conta as estruturas do Hospital Ministro Costa Cavalcanti e do Hospital Municipal Padre Germano Lauck.

Comparação – Para chegar a esse valor, foi utilizado como base outro estudo, realizado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que estimou em R$ 2,7 mil o custo médio diário com cada paciente de Covid-19 em UTI, no Brasil. O valor leva em conta apenas as despesas de manutenção das estruturas e não inclui custos com a construção dos leitos.

Os pesquisadores da UNILA também compararam Foz do Iguaçu com as cidades de Curitiba e do Rio de Janeiro em relação à quantidade de leitos de UTI disponíveis e exclusivos para pacientes de Covid-19, levando em conta o tamanho de cada população.

Segundo o estudo, Foz tem 37 leitos para cada 100 mil habitantes; Curitiba, 21 leitos; e o Rio de Janeiro, 4,55 leitos.

Na imagem, a comparação da média móvel com a taxa de ocupação de leitos de UTI.

Ocupação – Com a alta de casos registrada em Foz do Iguaçu desde 10 de novembro, os valores gastos com a pandemia tendem a continuar crescendo, acompanhando a taxa de ocupação das UTIs, que saltou de 61%, na segunda quinzena do mês passado, para 87%, em 22 de dezembro.

Prevenção – Essa tem sido uma tendência mesmo em países que já haviam contido a primeira onda de casos. Por isso, é fundamental reforçar as outras ações de combate ao coronavírus, como o uso de máscaras, a higienização sistemática das mãos e o distanciamento social, principalmente neste período de festas de fim de ano.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Unila