Há muito tempo, alguns empresários e comerciantes foram beneficiados com pedras (britas, rahões e pó-de-brota) do Município de Toledo de forma suspeita. No entanto, até então não haviam provas concretas do modus operandi. Entre essas denúncias que recebi, estão algumas que vieram de pessoas dispostas a testemunhar, que são defensoras da verdade e do patrimônio público, e, portanto, contrárias ao peculato.

Nossas fontes registraram vídeos, fotos, áudios e depoimentos (testemunhas) que comprovam o que está acontecendo. Há algum tempo, observaram um caminhão de uma empresa terceirizada indo até a pedreira para carregar materiais. Inicialmente, não deram muita importância, pois existem empresas contratadas por licitação para auxiliar a EMDUR, caso ela não consiga atender à demanda de suas obras e contratos.

No entanto, perceberam que a EMDUR não estava executando tantas obras a ponto de justificar o uso de caminhões terceirizados. Foi então que, em um determinado dia, a coordenação recebeu duas ligações alertando que esse caminhão estava lá para carregar novamente e que a nota fiscal (pedido) precisaria ser feita “DAQUELE JEITO”. Uma dessas ligações veio do superintendente Ascanio Butzge.

O pedido indicava “RACHÃO”, mas, na realidade, estavam carregando brita 01 e 02. Assim, começaram a prestar mais atenção e, novamente, o mesmo caminhão caçamba da empresa apareceu diversas vezes, carregando pedra 01 ou pedra 02 e saindo com notas fiscais indicando “RACHÃO”, supostamente destinadas a uma obra no distrito de Cerro da Lola (Durval), que está sendo construída em parceria com a Itaipu Binacional.

Contudo, naquela obra não há necessidade de rachão

Outra evidência registrada pelos denunciantes, e que levanta ainda mais suspeitas de crime, é que essa obra em parceria com a Itaipu Binacional não requer o uso das pedras “RACHÃO”.

O destino das pedras

Os vídeos e fotos gravados mostram que as cargas de brita 01 e 02 — que deveriam ser rachão, conforme os documentos — seguiram pela avenida Cirne Lima, PR 163, fizeram o contorno no elevado da Barão e foram descarregadas na empresa DJK, localizada naquela região.

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Providências e denúncias:

Os denunciantes, além de documentarem e registrarem o esquema de peculato, estão na expectativa de que medidas sejam tomadas e dispostos a testemunhar.