O famoso conselho “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”, deve ter sido inventado por um político ou por um falso religioso. Devemos dar exemplos por meio de nossas atitudes, pelo que fazemos e pelo que defendemos. O que vemos no Jardim Coopagro contradiz esse conselho. Aqui, o Município não é digno de cobrar, pois não faz sua parte. Mas, claro, os cidadãos que não limpam seus terrenos, devido à epidemia de dengue, estão sendo punidos.

Falando nisso
Gostaria de saber dos nossos gestores e dos senhores vereadores como está o contrato com a empresa que presta serviços terceirizados ao Município. Os agentes de endemias estão focados nas ações corretivas das endemias em nossa cidade?
Sobre o “lixo” do meio ambiente
Recebi inúmeras mensagens e imagens dos leitores sobre o acúmulo de resíduos em todos os pontos da cidade, incluindo os distritos. Um dos meus leitores levantou uma situação que merece ser averiguada pelas autoridades fiscais: ele observou a grande redução dos contêineres disponibilizados à população e questionou se o sumiço dos contêineres não tem relação com a inoperância no aterro.
Sobre o “lixo” do meio ambiente I
Outro leitor, cujo nome irei ocultar, também fez essa observação:
“Parabéns pela matéria! Tenho notado há algum tempo a diminuição dos contêineres amarelos para descarte de lixo reciclado. Na J.J. Muraro e Parigot de Souza, a redução foi drástica, resultando no acúmulo dos que ainda permanecem. É desanimador quando percebemos uma queda na qualidade do serviço prestado pelo Município. O ideal é sempre buscar melhorias.”
Caiu a minha ficha
Recentemente, percebi algo importante: o(s) motivo(s) das imagens dos caminhões de lixo reciclável descarregando o material que foi devidamente separado pelos toledanos no aterro, a céu aberto, para ser um criadouro de foco da dengue antes de ser aterrado, representam mais do que um crime ambiental.
Leitor de Vila Nova
Nessa terça-feira, vi os caminhões e muita gente limpando o cemitério nosso aqui. Obrigado pela força que vocês da imprensa dão e aquele vereador que falou Ca câmara de Toledo.

Bolsonaro EXIGE boicote do PL ao PSD
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está na luta para vetar apoio do seu partido, o PL, a candidatos PSD nas eleições municipais. “Deixo claro: PSD do Kassab eu não apoio ninguém, tá ok?”, diz Bolsonaro em um áudio vazado ao qual o Estadão teve acesso. A conversa era sobre a eleição em Presidente Prudente, no interior de São Paulo, mas segundo bolsonaristas ouvidos pela reportagem, o veto é amplo e se estende por todo o país.
Bolsonaro EXIGE boicote do PL ao PSD I
Aliados do ex-presidente relatam que Bolsonaro culpa o presidente do PSD, Gilberto Kassab, pelo voto favorável de todos os deputados e senadores da sigla ao seu indiciamento na CPMI do 8 de janeiro. Segundo bolsonaristas, o ex-presidente costuma mandar notícias críticas a Kassab em sua lista de transmissão no WhatsApp.
Contradições municipais: multas e exemplos
No intricado tecido urbano de Toledo, um paradoxo se desdobra diante dos olhos atentos dos cidadãos: enquanto os moradores são multados por negligenciar a limpeza de seus terrenos, o próprio Município parece ignorar suas responsabilidades, lançando um exemplo contraditório.
Em um passeio pelo Jardim Coopagro é impossível ignorar o descaso que se instaura. O mato, voraz, reivindica espaços que deveriam ser mantidos pela administração municipal. A capela mortuária, em meio à sua função de respeito e memória, se torna um testemunho sombrio dessa negligência, enquanto a prefeitura se empenha em punir os cidadãos por questões relacionadas ao combate à dengue.
A ironia se desdobra ainda mais quando nos voltamos para as ações das autoridades. A população, compreensivelmente preocupada com os riscos à saúde pública, clama por respostas sobre as medidas adotadas pelas autoridades. Enquanto isso, o contrato com a empresa terceirizada paira como uma incógnita, deixando dúvidas sobre a eficácia das ações preventivas contra as endemias.
A questão do lixo se torna um tema recorrente, trazido à tona pelos próprios cidadãos. Imagens e relatos de resíduos acumulados em diferentes pontos da cidade ecoam como um alerta, questionando a redução dos contêineres e sugerindo uma possível correlação com a inoperância do aterro. A qualidade dos serviços prestados pelo Município é posta em xeque, enquanto a comunidade anseia por melhorias palpáveis.
Em meio a essas reflexões, uma verdade incômoda se revela: os caminhões de lixo reciclável depositam suas cargas no aterro, onde se tornam não apenas um problema ambiental, mas também um potencial criadouro de focos da dengue. O ciclo vicioso se fecha, evidenciando não apenas falhas operacionais, mas uma preocupante falta de consciência ambiental por parte das autoridades.
No entanto, nem tudo são sombras e desânimo. Pequenos atos de solidariedade e engajamento comunitário surgem como pontos de luz em meio à escuridão. A limpeza do cemitério, mencionada por um leitor de Vila Nova, destaca a importância da união e da voz ativa dos cidadãos. O reconhecimento à imprensa e aos representantes políticos que levantam essas questões é um lembrete poderoso de que a mudança começa com a conscientização e a ação coletiva.
Assim, em meio às contradições e desafios, resta à comunidade de Toledo manter-se vigilante e unida, buscando não apenas responsabilizar as autoridades, mas também contribuir ativamente para a construção de uma cidade mais justa, segura e sustentável.
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