Longe de comparar o “Alexandre” de Brasília com o “Alexandre” de Cascavel/Toledo. Talvez a única semelhança entre eles seja a ausência de cabelos. Afinal, enquanto o primeiro empunha uma caneta poderosa, capaz de influenciar uma nação e seus líderes mesmo em seu “mundo de Nárnia”, o segundo, ocupando o cargo de assessor jurídico em Toledo, parece perdido em um espetáculo tão surreal quanto o da dona do “champanhe de ouro”.

A trama atual, habitada por alguns de seus “clientes”, revela a assinatura de uma mentira colossal, sugerindo que o assessor jurídico está preso em uma bolha que já estourou – e ele, aparentemente, ainda está à deriva.

Agora, sobre a protagonista desse caso: a cidadã acusada de não fazer campanha ou propaganda. Há 11 anos no mesmo partido, ela segue firme, mesmo após obter apenas 7 votos. Torná-la bode expiatório no palco dos “menudos da bolha” e do vice aloprado é um exemplo clássico de um choro inconsolável. Vamos esclarecer os fatos para o leitor.


De “fraude”, entendo bem?

Procurar no vazio algo que nunca existiu é como caminhar em terreno movediço. Por outro lado, buscar nos registros aquilo que está documentado é outra história – e bem mais fácil. Os papéis falam por si, e a justiça já mostrou isso em casos emblemáticos. Quem esquece a famosa viagem a um congresso que, na prática, virou “turismo disfarçado”? Esse episódio culminou na condenação de três vereadores – Paulo dos Santos, Expedito Ferreira da Cruz e João Martins – com a perda de seus mandatos. Curiosamente, o vice-prefeito escapou, aparentemente protegido por liminares que se arrastam até hoje. Não sei como.

Refiro-me ao atual vice-prefeito de Toledo, condenado por uso de documento público ideologicamente falso (art. 304 c/c art. 299, parágrafo único, do Código Penal – Apelação Criminal nº 0002947-93.2014.8.16.0170). Embora derrotado nas últimas eleições, sua candidatura, creio que foi garantida por uma liminar. Agora, parece ser usada como ferramenta para derrubar adversários políticos e desestabilizar um grupo que há 40 anos domina Toledo. Mas, a julgar pelo cenário, esse domínio continuará, a menos que surjam adversários mais inteligentes e, acima de tudo, honestos como os eleitos.

Minha sugestão ao vice-prefeito derrotado? Busque alianças éticas e sólidas. Evite depender de quem assinou o recente “atentado à democracia”. Reflita sobre seus aliados: o presidente do MDB, à beira de perder sua “galinha dos ovos de ouro”; o presidente do União Brasil (UB), que poderá deixar o cargo de assessor jurídico de confiança; o presidente do PL, que também acumula o papel de “sócio” do vice. Não esqueça do atual prefeito, líder e presidente do PSD, que almeja ser deputado estadual, mas pode ver seus planos arruinados por politicagens vingativas.

Por favor, ao buscar justiça, sejam mais cuidadosos. Pedir ao ex-assessor jurídico do próprio grupo para assinar petições ou convocar coletivas de imprensa em bases eleitorais de Cascavel é, no mínimo, patético. Admitir falhas é menos vergonhoso que expor tamanha desorganização.

Que tal renascer das cinzas como a Fênix? Mas com dignidade. Aprendam com os erros, deem exemplos positivos e respeitem a democracia. A política deve ser espaço para ideias, não para fraudes.

Talvez, no fim, todos percebam que, como bezerros desmamados, falta-lhes não só o “leite”, mas a coragem de enfrentar a realidade sem o consolo das narrativas fáceis. E nessa arena, o verdadeiro juiz não é a lei, mas o tempo. O povo merece políticos que inspirem confiança, não mais do mesmo teatro oportunista.

Extraoficial- Liminarmente


Hoje um cidadão me chamou de “mal” caráter!

O dono dos “bezerros desmamados”, que em breve será chamado de “ex-vice”, escreveu no grupo “Lidera” que um cidadão o chamou de “mal” caráter.

Caro vice, o uso correto depende do contexto. Quando se refere a alguém não confiável ou traiçoeiro, a forma correta é “mau-caráter”, com hífen. Exemplos:

  • Pensei que ele estava recuperado, mas continua o mesmo mau-caráter de sempre.
  • Vamos investigar aquele mau-caráter e acabar com os planos de vingança dele.

Já “mau caráter”, sem hífen, é usado como adjetivo. Exemplos:

  • O dono daquela loja é uma pessoa de mau caráter.
  • Aquele menino tem um mau caráter.

É sempre bom revisar o uso das palavras antes de se ofender. Afinal, quem é mau-caráter, sempre encontra desculpas para justificar seus fracassos.