Indignada, uma médica veterinária, proprietária de um pet shop na cidade de Toledo, expressou sua frustração: “Sou empresária do ramo pet, e tanto os lojistas quanto os criadores estão sendo impedidos de realizar seu trabalho devido à Lei Municipal 2.320/20. Vários estabelecimentos de pets já fecharam suas portas.”
Tratados como “criminosos”
Segundo Karla Benitez, médica veterinária e proprietária de um pet shop que representa o Grupo de Agropecuários de Toledo, as queixas giram em torno da excessiva burocracia e das restrições, que resultaram no fechamento de várias empresas. Ela afirma que essas empresas contribuem significativamente para a arrecadação de impostos, a geração de empregos e a renda do município, mas hoje são tratadas como criminosas.
Incompetência dos fiscais
“Estamos revoltados com as fiscalizações da prefeitura. Estão nos tratando como criminosos, simplesmente assim. Os fiscais chegam aos nossos estabelecimentos ou aos criadores e nos acusam sem entender nossa rotina, sem sequer compreender as diferenças entre as espécies e os cuidados específicos para cada uma. Simplesmente nos notificam e não nos permitem explicar os cuidados com os animais, sendo que cada um tem suas particularidades. Os fiscais nos acusam, e o mais preocupante é que temos todos os nossos negócios legalizados e ainda assim somos tratados como criminosos”, relata Karla.
Sobre a lei
A lei aprovada em 2020 abrange todos que lidam diretamente com animais vivos, incluindo comércios e criadores de cães, gatos e pássaros. “Essa lei proíbe a criação e venda de animais, a partir do momento em que um criador não pode criar dentro do perímetro urbano, como descrito na lei, não pode criar nem repassar para o comércio, incluindo toda a rede de pet shops e agropecuárias. No entanto, durante um evento realizado no Centro Ismael Sperafico, estavam sendo comercializados filhotes em péssimas condições, e até as 17h de sexta-feira, a lei não havia sido aplicada a eles”. “Será que a lei é aplicável apenas em Toledo?”, questiona a médica veterinária.
Visão estratégica
Na opinião do médico veterinário Douglas Wosch, há décadas, nos grandes centros, já se comercializam pets em estabelecimentos comerciais, inclusive em shoppings, com o devido ambiente e protocolos de bem-estar animal. Toledo tem muito a evoluir nesse sentido, evitando o “mercado negro” de criadores irregulares e, consequentemente, beneficiando criadores e comerciantes sérios que conduzem o comércio de maneira adequada na cidade. Segundo ele, são detalhes que precisam ser corrigidos para que as agropecuárias e clínicas veterinárias possam realizar seu trabalho e comercializar os animais de maneira correta e digna. Veja matéria completa AQUI.
Mais próximo ao ninho
Eis que um secretário de Toledo está vibrando por ter em seu “ninho” aquela pombinha.
Sem oxigênio e muita mídia
Recebi na tarde desta sexta-feira um áudio onde é relatado o seguinte:
“O ‘Sentinela’, localizado na Vila Paulista, será transferido para o bairro Maracanã. No entanto, lá não há espaço suficiente e é ainda pior do que onde está atualmente. Não dispõe de suporte nem espaço adequado para atender a uma emergência, como aconteceu recentemente em sua localização atual. Além disso, não há disponibilidade de oxigênio, nem material suficiente. A única coisa que parece funcionar é a presença na mídia, mídia, mídia”.
Vereadores que perderam os cargos
Estarei recebendo na Gazeta de Toledo os vereadores afastados, de Ouro Verde do Oeste, Jonas Thiago Pasieka (Polaco) e José Carlos Schuarb (Baiano) para explicar as perdas de seus mandatos. Mesmo afastados, eles já recorreram da decisão.
A voz do jornalismo
Também estarei recebendo o jornalista Batista Franco, que discorrer sobre sua vontade de representar a imprensa na Câmara Municipal de Toledo. Vale ressaltar que ele quer ser um vereador para representar não só a classe, mas os moradores de Toledo também.
Dando o sangue!
Cumprindo com minha promessa de anualmente doar sangue, eis que estamos alguém será beneficiado. Faço questão de aqui dizer que o nosso Hemepar de Toledo tem um atendimento humano e aquele ambiente é muito feliz pelas “irradiantes” pessoas que lá estão.
O impasse dos empresários do ramo pet
No Centro de Eventos, onde deveria prosperar a união entre os apaixonados por animais, um sentimento de frustração pairava no ar. A Lei Municipal 2.320/20 se erguia como uma barreira, segregando e criminalizando aqueles que dedicam suas vidas aos cuidados dos bichinhos de estimação.
Karla Benitez, uma respeitada médica veterinária e proprietária de um pet shop em Toledo, não conseguia esconder sua indignação. Os empresários do ramo pet, outrora vistos como pilares da comunidade, agora se viam tratados como criminosos. “Contribuímos para a arrecadação de impostos, geramos empregos e promovemos o bem-estar animal, mas somos punidos como se fôssemos transgressores da lei”, desabafava.
A excessiva burocracia e as restrições impostas pela legislação sufocavam o setor. Fiscais chegavam aos estabelecimentos com uma postura acusatória, sem compreender as particularidades do cuidado com os animais. “Cada espécie demanda cuidados específicos, mas somos tratados com desdém, como se nossos esforços fossem em vão”, lamentava Karla.
A lei, aprovada em 2020, proibia a criação e venda de animais, impactando diretamente os comerciantes e criadores locais. No entanto, a aplicação se mostrava seletiva, deixando brechas que favoreciam o comércio ilegal em eventos como o realizado no Centro Ismael Sperafico.
Diante desse impasse, o médico veterinário Douglas Wosch defendia uma visão estratégica. Para ele, Toledo precisava evoluir, adaptando-se aos modelos de comercialização já consolidados em grandes centros. Regularizar o mercado pet não apenas acabaria com o comércio ilegal, mas também garantiria o bem-estar dos animais e a integridade dos estabelecimentos.
Enquanto o debate segue acalorado, os empresários do ramo pet permanecem firmes em sua luta por reconhecimento e justiça, na esperança de um dia verem seus negócios tratados com o respeito e a dignidade que merecem.
