Por Marcos Antonio Santos
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) informa o balanço da do Dia ‘D’ da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, realizado no sábado, 8, em Toledo. Segundo dados da SMS, foram vacinadas 755 crianças (9% do público-alvo) com o imunizante que protege contra formas graves de paralisia infantil.
Toledo chega a 13,5% das crianças que podem tomar a vacina. Até a sexta-feira, 7, eram apenas 400 crianças que tomaram o imunizante. Até a manhã dessa segunda-feira, 10, 1.155 crianças foram vacinadas, de um total de pouco mais de 9 mil. “Está longe de chegar a meta do Ministério da Saúde, que é de mais de 90%”, avalia a enfermeira da Vigilância Epidemiológica de Toledo, Paula Franciele da Silva.

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite começou no dia 27 de maio, e encarra-se nesta sexta-feira, 14. A vacinação é para crianças a partir de um ano até 4 anos, 11 meses e 29 dias. Todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da cidade e do interior estão aplicando as doses desse imunizante nas crianças.
COBERTURA VACINAL – Oito vacinas recomendadas do calendário infantil apresentaram aumento nas coberturas vacinais, segundo dados do Ministério da Saúde para janeiro a outubro de 2023, quando comparado com todo o ano de 2022. Para as crianças com um ano de idade, os imunizantes contra hepatite A, poliomielite, pneumocócica, meningocócica, DTP (difteria, tétano e coqueluche) e tríplice viral 1ª dose e 2ª dose (sarampo, caxumba e rubéola) registraram crescimento. Também houve aumento na cobertura da vacina contra a febre amarela, indicada aos nove meses de idade. A alta foi registrada em todo o país.
Mas ainda os números estão baixos e preocupantes. “As vacinas como um todo apresentam essa queda, e o risco de reintrodução de doenças já erradicadas ou controladas pode voltar”, alerta Paula Franciele da Silva.
PÓLIO – A doença também é conhecida como paralisia infantil. Ela é causada pelo poliovírus selvagem tipo 1, 2 ou 3, que paralisa os membros inferiores de pacientes diagnosticados. “Precisamos prevenir o retorno da circulação do vírus, para evitar a paralisia infantil”, alerta Paula da Silva.
A sua transmissão ocorre de maneira fecal-oral, ou seja, através do consumo de água e alimentos contaminados por fezes que contém o vírus. Ao todo, há quatro formas de poliomielite.






