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Durante audiência pública quadrimestral de prestação de contas da Educação, relativa ao segundo quadrimestre de 2021, realizada no último dia 24, na Câmara de Vereadores, após ser criticado duramente pela Secretária-Geral do SerToledo, Marlene da Silva, que questionou o prefeito Beto Lunitti, sobre as mazelas do setor da Educação no município de Toledo – falta de professores, e outros profissionais e falta de manutenção, ele prometeu que a partir de agora quer uma agenda permanente para debater os problemas da educação juntamente com professores, diretores e o Sindicato. “Vamos fazer uma agenda permanente com as escolas e os CMEIS. Não temos problema em momento algum em conversar com quem quer que seja. O Sindicato, coordenado pela a Secretaria de Educação, e que seja uma espécie de política pública, colocamos a disposição para cada período de 60 dias termos uma audiência com os professores e diretores. Reunir todo mundo, discutir coisas importantes, fazer com que os problemas sejam apontados, e as soluções também. Nós do Poder Público nos colocamos a disposição para ter agenda permanente para construir soluções do ponto de vista da política pública para a criança, e para acabar com essa história de converseiro”, afirma.

Segundo a Secretária de Educação, Elisângela Batista, ela ‘desconhece’ todos os problemas no setor da educação apresentados por Marlene da Silva e a Secretária de Comunicação do SerToledo, Vanessa Fabiana durante a audiência.

No município de Toledo a porcentagem cumprida até o momento na educação foi de 19,55% dos recursos, enquanto o percentual mínimo é de 25%, de acordo com a Constituição Federal. Orçamento previsto de pouco mais de R$ 133 milhões, valores empenhados de aproximadamente de R$ 74, 6 milhões (56%).

A estimativa de servidores era de 1.719 profissionais. Professores eram 1.420 e servidores gerais 299. Marlene da Silva lembra que hoje faltam 67 professores nas escolas do município. “A falta desses servidores no meio de uma pandemia não dá para dizer que estamos sendo tratados com dignidade e respeito. Os nossos profissionais estão dando o seu suor, o nome da educação do município de Toledo está sobre os ombros do trabalhador, que não aguenta mais, e não é exagero. Nós do Sindicato recebemos todas as demandas, e todos os nossos funcionários que estão nas escolas e nos CMEIS são cobrados, porque são eles que respondem pela atual situação, e não é assim, é a Gestão Municipal que tem que dar essa condição. Não é possível que um dos municípios mais ricos desse país, os nossos profissionais da educação tenham que fazer pastéis e macarrão nos espaços escolares para adquirir material de EPI para os trabalhadores. Ou se respeita esses servidores, ou amanhã não teremos mais esses profissionais. Nós exigimos respeito, e não se faz educação sem o professor”, diz Marlene da Silva.

Fonte: Assessoria de Imprensa do SerToledo