O projeto “Eixão Norte” de Toledo está estimado em cerca de R$ 100 milhões e representa uma das maiores iniciativas de infraestrutura viária da história do município. A proposta visa ligar a cidade diretamente ao Biopark, um dos mais promissores polos de desenvolvimento industrial, científico e educacional do Brasil.
Nesta sexta-feira, dia 16, o município de Toledo recebeu a visita do presidente e fundador da Prati-Donaduzzi — a maior produtora de medicamentos genéricos do país —, Luiz Donaduzzi, junto ao CEO da empresa, Eder Mafissoni. Ambos estiveram reunidos na sala de reuniões da Prefeitura para apresentar o projeto do novo eixo viário. O encontro contou com a presença do prefeito Mario Costenaro, do deputado federal Dilceu Sperafico, vereadores e secretários municipais.
Planejamento de longo prazo e expansão internacional
Durante a reunião, Mafissoni destacou que a empresa possui um plano estratégico de sucessão e crescimento projetado para os próximos 50 anos, o que inclui a ampliação internacional da marca. Atualmente, com 160 registros ativos na Anvisa e um portfólio de cerca de 480 medicamentos, a Prati-Donaduzzi se prepara para conquistar novos mercados fora do Brasil. A meta é ambiciosa: alcançar R$ 4 bilhões em receita, impulsionando ainda mais o desenvolvimento econômico da região onde está sediada.
Eixão Norte: Mobilidade e crescimento sustentável
O “Eixão Norte” contempla a construção de uma via com mais de 8 km, super estruturada que interligará a Avenida Barão do Rio Branco, nas proximidades do trevo da BR-163, ao Biopark — um complexo que abrange mais de 5 milhões de metros quadrados e que, segundo projeções, poderá abrigar mais de 50 mil habitantes nas próximas duas décadas.
Mais do que uma obra de mobilidade urbana, o projeto é estratégico para o ordenamento territorial de Toledo. A nova via permitirá o crescimento planejado da cidade em direção à região Norte, promovendo a integração entre áreas urbanas, industriais e educacional, fortalecendo a conexão entre investimentos públicos e privados.
A importância do investimento privado no setor público
Para Costenaro, o investimento privado em obras de interesse público, como o “Eixão Norte”, representa uma aliança inteligente e eficiente entre os setores público e privado. Essa colaboração gera benefícios mútuos: de um lado, a iniciativa privada viabiliza obras estruturantes com agilidade, visão de longo prazo e recursos próprios; de outro, o poder público direciona políticas de desenvolvimento urbano e social que garantem qualidade de vida à população.
Além disso, quando grandes empresas como a Prati-Donaduzzi investem em projetos de infraestrutura urbana, ajudam a atrair novos negócios, gerar empregos, aumentar a arrecadação municipal e consolidar o município como um polo de inovação e competitividade. Esses investimentos atuam como catalisadores para o progresso, transformando a cidade em um ambiente mais atrativo para moradores, empreendedores e investidores.
O “Eixão Norte” é um exemplo concreto de como parcerias público-privadas bem estruturadas podem transformar realidades, conectar pessoas e preparar Toledo para o futuro, a exemplo dos demais eixos onde vários outros empresários, comerciantes e produtores também estão acreditando e investindo em projetos para facilitar a busca de verbas para obras públicas.
Deputado Sperafico destaca ineditismo e inspiração em parceria entre setor público e privado
Durante o encontro, o deputado federal Dilceu Sperafico ressaltou a importância e o caráter inovador dos investimentos privados que estão sendo realizados em Toledo. Para ele, a parceria entre empresas como a Prati-Donaduzzi e o Biopark com o poder público representa um exemplo inédito e inspirador no cenário nacional.
“Nunca vi nada igual. É algo realmente inédito e altamente motivador ver empresas investindo valores dessa magnitude em prol do desenvolvimento da cidade. Isso não é apenas um diferencial para Toledo, mas também um modelo que pode ser replicado em outras cidades do Brasil. Precisamos de mais empresários como o senhor Luiz e a dona Carmem, que acreditam no potencial local e não hesitam em investir nele. Se mais empresários brasileiros tivessem essa visão e esse comprometimento, com certeza nosso país seria diferente”, afirmou Sperafico.
O deputado também destacou o contraste entre a realidade nacional e o que está sendo construído em Toledo:
“Enquanto muitas regiões enfrentam estagnação, aqui vemos ações concretas que ajudam o poder público a atender as demandas da população. É a união de esforços que faz a diferença.”
No forno. AGUARDE!
Enquanto isso, no palco da política municipal…
“…os aumentos nas despesas da Câmara de Toledo seguiram firmes sob a regência do maestro ‘no-cego’. Ele conduziu como quem perdeu os óculos — e o rumo.”
“…mais uma derrota pra conta dos moradores da bolha! MDB, PSD e União Brasil já podem formar grupo: ‘Pagode da decadência’. E olha que essa é a quinta faixa do álbum…”
Resposta à nota de repúdio do MDB Mulher Paraná
A nota emitida pelo MDB Mulher Estadual, ainda que revestida de indignação e solidariedade, revela um desconhecimento preocupante sobre a realidade local de Toledo e, pior ainda, uma tentativa de transformar uma crítica política legítima em um falso ataque machista — o que desvia completamente o foco do que realmente foi dito.
Vamos aos fatos e contrapontos:
1. “Ataques infundados, machistas e misóginos” — uma acusação grave e vazia
Nota: “…manifestamos nossa profunda indignação perante os ataques infundados, machistas e misóginos…”
Contraponto:
Nenhuma linha do artigo publicado na Gazeta de Toledo contém ataques pessoais, tampouco qualquer conotação machista ou misógina. O texto criticou a postura política e administrativa de duas vereadoras que, no passado recente, ocuparam cargos de direção e gestão — e que agora, no Legislativo, cobram com veemência ações que não realizaram quando tiveram a oportunidade.
Transformar uma crítica política e administrativa em discurso de ódio de gênero é manipular o debate e tentar censurar a crítica pública, instrumento essencial da democracia. Machismo não é apontar incoerência política — machismo é usar a pauta de gênero como escudo para blindar a falta de responsabilidade pública.
2. “Calúnia, difamação e agressão” — onde estão os fatos?
Nota: “…atacando suas condutas profissionais e agredindo-as, caluniando e difamando suas falas.”
Contraponto:
A acusação de calúnia e difamação exige a apresentação de fatos falsos ou imputações inverídicas — o que claramente não aconteceu. A matéria não inventou, não distorceu e tampouco atribuiu palavras que não tenham sido ditas ou atitudes que não tenham sido praticadas pelas vereadoras. O que foi feito é o que se espera de um colunista: analisar, criticar e expor contradições daqueles que ocupam cargos públicos.
3. “Não sabem onde fica Toledo” — e tentam falar por ele
A nota parece ser escrita por quem desconhece totalmente a realidade política e administrativa do município de Toledo. Toma partido com base em solidariedade partidária, mas sem conhecimento dos bastidores, da atuação concreta e, sobretudo, do histórico das parlamentares que agora se dizem injustiçadas.
Quem está distante e não vive o contexto local deveria ter mais prudência antes de emitir nota com termos tão graves, especialmente quando ignora o conteúdo real da crítica.
4. Ética e responsabilidade exigem coerência
Nota: “…exercem seus mandatos com responsabilidade e ética.”
Contraponto:
Se a ética e a responsabilidade fossem critérios centrais, a primeira postura das vereadoras seria reconhecer as limitações da própria gestão anterior, em vez de ignorá-las e tentar se colocar exclusivamente no papel de fiscalizadoras — como se o passado não existisse. O exercício da política exige memória, coerência e compromisso com a verdade.
5. O papel da imprensa é questionar, não bajular
Por fim, é necessário lembrar que a imprensa livre e os colunistas independentes não têm função de agradar partidos ou proteger figuras públicas contra críticas. O papel do jornalismo opinativo é questionar, provocar reflexão e apontar incoerências, dentro dos limites legais — e isso foi exatamente o que foi feito na matéria em questão.
