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Educação seleciona trabalhos de 17 alunos para a Conferência Nacional pelo Meio Ambiente

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Foto: divulgação

Trabalhos de 17 alunos da rede estadual de ensino do Paraná na área ambiental foram escolhidos para representar o Estado na VI Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente (CNIJMA), no mês de outubro, em Brasília. A etapa estadual, que aconteceu entre 11 e 13 de agosto, em Foz do Iguaçu, foi organizada pela Secretaria da Educação do Paraná (Seed-PR).

O critério de seleção foi o diagnóstico dos problemas regionais, bem como a apropriação da temática, e as respectivas soluções ambientais, que poderão servir de base para políticas públicas futuras implementadas pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA).

Foi o caso de Pyetra Heller Dallagnol Pereira, de 14 anos, do Colégio Estadual Padre Chagas, de Guarapuava, na região Central do Paraná, que chamou o seu projeto de “Jovens cientistas em ação: diagnóstico e soluções para a justiça climática”.

A proposta era minimizar os impactos de desastres naturais, como inundações, para melhorar a qualidade de vida das comunidades, especialmente dos moradores de áreas de risco. E como solução, identificar as causas e consequências, ouvindo a comunidade, e levando a ela conhecimento e informação sobre prevenção.

Além disso, o objetivo era apresentar as propostas ao poder público, como Câmara de Vereadores e prefeitura para que atuem na melhoria do saneamento em determinadas regiões.

Como impactos positivos, a ideia, segundo Pyetra, é firmar parcerias com universidades e as próprias escolas, para explicar porque o lixo não pode ser jogado nos rios, por exemplo.

“Estou muito feliz em ter sido selecionada. Aprendi muito aqui na Conferência Estadual e espero que possa propagar a mensagem de justiça climática em Brasília. Espero que as pessoas se conscientizem mais sobre as mudanças climáticas e que cuidem melhor do meio ambiente”, aconselha.

Foto: divulgação

Com a temática “Vamos transformar o Brasil com educação e justiça climática”, os 60 alunos do 6° ao 9° anos do Ensino Fundamental que participaram da Conferência Estadual foram previamente selecionados por comissões formadas nos Núcleos Regionais de Educação (NREs). Eles se prepararam ao longo de 2025 nas conferências escolares.

“São trabalhos de 60 escolas, do campo, das áreas urbanas, da Capital, do Interior, de todos os cantos do Paraná. Aqui nestes três dias de evento avaliamos os trabalhos, as pesquisas, as situações que melhor caracterizam o problema ambiental no Paraná e com soluções práticas. Daqui, eles saem com a simbologia de delegados, estudantes e professores que irão ampliar seus conhecimentos na etapa nacional”, diz Maria Cristina Dias Bittencourt, coordenadora de Educação Ambiental na Seed-PR.

Para o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda, a partir da conferência do Paraná e de todas as outras que estão acontecendo em outros estados, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima terá um panorama do território nacional, com as dificuldades mais significativas em cada região do país, para ter uma visão do todo nas suas especificidades territoriais. “Afinal, somos um país continental, e com essa diversidade de ambientes, temos também uma diversidade de problemas que se sobressaem em cada região e com soluções possíveis de serem aplicadas”, ressalta.

O aluno da Escola de Educação Indígena Guavirá Poty, de Pontal do Paraná, no Litoral do Estado, Maucon Oliveira Gonçalves, de 14 anos, outro selecionado, vai viajar com a professora Helly Caroline Braz. “Estamos bastante empolgados com a notícia e felizes por estar contribuindo com o meio ambiente de alguma forma”, afirma Helly. “Lá em Brasília, quero divulgar mais a nossa cultura e o nosso território também”, completa Maucon.

ATIVIDADES – A conferência também teve como objetivo despertar nos estudantes a reflexão sobre a importância da preservação da água potável e estimular propostas que solucionem problemas socioambientais locais e globais. O evento contou com apresentações culturais, oficinas e palestras com especialistas na área.

Aos 13 anos, Samuel Joaquim de Jesus Carvalho, aluno diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA) da Atenção Especial da Escola Estadual Lucy Requião, de Cambará, no Norte do Estado, já sabe a importância de proteger o planeta. “Eu acredito que a mudança ainda é possível”, argumenta.

Fonte: NRE

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